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Assessora e candidata do PT são hostilizadas e agredidas por opositores em bar de Conchal

Na noite da última terça-feira (24), por volta das 22h, um incidente envolvendo violência política chamou atenção em Conchal. A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) e candidata a vereadora, Jaqueline Ferrari, e sua assessora, Juliane Galdino, foram hostilizadas e agredidas enquanto estavam em um bar no centro da cidade.

Segundo informações registradas na ocorrência e por vídeos, o conflito teve início com a chegada de um veículo ocupado por duas mulheres, sendo uma delas identificada como D,D, que logo começou a proferir ofensas contra Juliane. A discussão escalou para agressões físicas. O proprietário do estabelecimento, junto com Paulo Massa, presidente do PL de Conchal, que passava pelo local, tentaram intervir para apaziguar a situação.

O momento de tensão foi registrado por uma câmera de monitoramento externa e também pelo celular de uma das vítimas. No vídeo, é possível ver D insultando e xingando repetidamente Jaqueline e Juliane, que responderam às acusações. Mesmo com as tentativas de intervenção, D partiu para a agressão física. A mulher que a acompanhava tentou tomar o celular das mãos de Juliane, que filmava o ocorrido, evidenciando o flagrante das agressões (os vídeos só serão divulgados, na integra, após apuração da polícia). (editado em 27/9 as 6h)

Após o ocorrido, Juliane Galdino realizou exame de corpo de delito e registrou um boletim de ocorrência contra D e sua companheira. Juliane afirmou que o ataque foi motivado por divergências políticas: “A D trabalha para o candidato Rogério da Farmácia, eu sou contra eles. Eles não aceitam opiniões contrárias e, ao invés de conversar, tentam intimidar, ameaçar e agora até agredir as pessoas.”

O F5 entrou em contato com D para obter sua versão dos fatos, mas ela informou que só se manifestaria na justiça.

Nota F5 - Contra a Violência nas Eleições

A violência, a agressão e a intolerância são completamente incompatíveis com a democracia. As ações violentas vistas recentemente, que tiveram como vítimas a candidata e sua assessora, refletem o perigo de uma política guiada pelo ódio e pela intimidação. Quem age com violência demonstra a ausência de liderança responsável e ética. Se os líderes que inspiram não dá o exemplo de respeito e diálogo, o que esperar do futuro de nossa cidade?

Eleição é o momento de troca de ideias, de debate construtivo e de escolhas feitas pelo povo, não de imposição através da força. Um líder que finge não ver atitudes agressivas já falhou em um princípio fundamental: o de servir ao bem-estar comum.

Precisamos de líderes que representem o respeito, o diálogo e o compromisso com o bem comum, valores indispensáveis para o crescimento de uma sociedade democrática e plural.

Que todos os conchalenses possam expressar suas opiniões e convicções políticas livremente, sem medo de retaliações ou agressões. A verdadeira mudança nasce no respeito, e líderes que não entendem isso jamais estarão preparados para cuidar do futuro da cidade.

 

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