Coalizão de indústrias alerta para prejuízos de "práticas predatórias" - Práticas ameaçam investimentos das empresas nacionais.
A Coalizão Indústria, uma associação de 14 entidades empresariais, alertou que importações vindas de países com “práticas predatórias” de comércio ameaçam investimentos para as empresas nacionais de, aproximadamente, R$ 826 bilhões até 2027. Já a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), uma das integrantes do grupo, prevê um déficit de US$ 135 bilhões no saldo da balança comercial brasileira em 2024. Os números foram apresentados ontem (25), em São Paulo, em evento promovido pela Coalização Indústria.
Em nota, o
agrupamento das entidades, responsável por 43% do Produto Interno Bruto (PIB)
industrial com empresas dos setores de construção civil, transformação e
comércio exterior, aponta que “as transformações geopolíticas no pós-pandemia e
a necessidade de escoar gigantesco excesso de capacidade instalada de produção
acentuaram fluxos de produtos vindos desses países, agravando o ataque aos
mercados internos”.
Para Mello
Lopes, o governo deve tomar medidas estratégicas dentro das regras de comércio
exterior para enfrentar o “ataque”, como fizeram outros países. Ele ressaltou
que os investimentos sob risco de suspensão são imprescindíveis para o
crescimento do país de forma “sustentada e sustentável no longo prazo”, não
sendo “passíveis de reposição por outros segmentos econômicos, setor público ou
outros países exportadores”.
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