Nos próximos
meses, os serviços públicos de saúde de todo o país e organizações da sociedade
civil parceiras do Ministério da Saúde receberão o autoteste de HIV em nova
embalagem, menor e discreta. A atualização visa ampliar o diagnóstico da
infecção, garantindo o tratamento no tempo certo, e consequentemente eliminando
a transmissão.
“Essa
mudança não se limita a um simples ajuste estético, acreditamos que a embalagem
menor facilitará o transporte do autoteste, tornando-o mais discreto e
acessível”, afirma o coordenador-geral de Vigilância de HIV e Aids, Artur
Kalichman.
O autoteste
para HIV tem distribuição gratuita em todo o território nacional e as unidades
onde há distribuição podem ser consultadas pela internet. O exame é de fácil
uso e pode ser realizado pela própria pessoa no momento e local que preferir,
com a mesma facilidade de outros testes rápidos.
A nova
embalagem também traz uma tarja vermelha indicando que sua venda é proibida e o
número gratuito de suporte do fornecedor, com funcionamento 24 horas por dia,
sete dias por semana.
O exame é de
fácil uso e pode ser realizado pela própria pessoa no momento e local que
preferir, com a mesma facilidade de outros testes rápidos.
A nova
embalagem também traz uma tarja vermelha indicando que sua venda é proibida e o
número gratuito de suporte do fornecedor, com funcionamento 24 horas por dia,
sete dias por semana.
O exame
utiliza amostra de fluido oral e seu resultado é obtido em 20 minutos. Cada
embalagem contém um tubo com solução diluente, um swab (espécie de cotonete)
para coleta da amostra, um cartão de resultado, uma tira-teste que indicará o
resultado, um guia do usuário e um cartão com instruções, além de um saco para
descarte. Antes de testar, é necessário ficar 30 minutos sem beber, comer,
fumar ou fazer higiene oral. As instruções completas de uso estão no guia do
usuário e também estão disponíveis em vídeo, na internet.
O autoteste
é recomendado pelo Ministério da Saúde às pessoas expostas ao risco de contágio
por relação sexual desprotegida, inclusive rompimento de camisinha; violência
sexual; e acidente de trabalho com objetos perfurocortantes. Em caso de
resultado positivo, o autoteste não é considerado um diagnóstico definitivo,
ainda sendo necessários exames complementares para confirmação da infecção e
início da profilaxia pós-exposição (PrEP), que podem ser realizadas no próprio
Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo
com os últimos dados do ministério, até 2023 foram distribuídos mais de 182 mil
autotestes no país. Desse total, 37% foram direcionados para uso em Prep no
próprio sistema de saúde e 27% foram retirados para uso individual.
“Simplificar
o processo de testagem e torná-lo mais acessível e menos intimidador são formas
de quebrar barreiras e tornar a resposta ao HIV mais eficaz e inclusiva”,
conclui o diretor do Departamento de HIV, Aids Tuberculose, Hepatites Virais e
Infecções Sexualmente Transmissíveis, Draurio Barreira.
*JP
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