O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, avançou 0,27% em janeiro, mas desacelerou em relação a dezembro, quando registrou alta de 0,94%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 6,75% nos últimos 12 meses. Em janeiro de 2024, o IGP-M subiu 0,07%, porém ainda registrava queda acumulada de 3,32% em 12 meses. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
“Em janeiro
de 2025, a inflação ao produtor desacelerou devido à queda nos preços da soja,
do gado bovino e suíno. No varejo, a inflação permaneceu contida, já que a alta
dos alimentos foi compensada pela redução no preço da energia. Na construção
civil, no entanto, os reajustes salariais sustentaram a aceleração da inflação
interanual do setor”, explica André Braz, economista do Ibre/FGV.
Em janeiro,
a taxa do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou para 0,24%,
registrando recuo significativo em relação ao avanço de 1,21% observado em
dezembro. O grupo de Bens Finais retrocedeu para 0,79% em janeiro, após
registrar alta de 0,83% em dezembro. Seguindo esse comportamento, o índice
correspondente a Bens Finais, que exclui os subgrupos de alimentos in natura e
combustíveis para consumo, passou de 1,20% em dezembro para 0,71% em janeiro.
A taxa do
grupo Bens Intermediários subiu 1,26% em janeiro, superior à do mês anterior,
quando registrou taxa de 0,47%. O índice de Bens Intermediários (excluindo o
subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção) subiu 1,20% em
janeiro, alta superior à apurada em dezembro, de 0,46%. O grupo das
Matérias-Primas Brutas caiu 0,75% em janeiro, registrando uma inversão em sua
taxa após subir 2,35% em dezembro.
Segundo a
FGV, em janeiro, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de
0,14%, apresentando ligeira aceleração em relação ao mês anterior, quando o
índice subiu 0,12%. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice,
cinco apresentaram avanços nas suas taxas de variação: Saúde e Cuidados
Pessoais (0,20% para 0,57%), Alimentação (1,09% para 1,31%), Vestuário (-0,11%
para 0,63%), Transportes (0,30% para 0,44%) e Educação, Leitura e Recreação
(-0,02% para 0,15%). Em contrapartida, os grupos Habitação (-1,08% para
-1,65%), Despesas Diversas (0,85% para 0,29%) e Comunicação (0,06% para -0,03%)
exibiram recuo em suas taxas de variação.
Em janeiro,
o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,71%, taxa
superior à observada em dezembro, de 0,51%. O grupo Materiais e Equipamentos
recuou de 0,57% para 0,43%; o grupo Serviços variou de -0,25% para 0,41%; e o
grupo Mão de Obra avançou de 0,53% para 1,13%.
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