Atualmente,
78 instituições financeiras estão habilitadas a oferecer essa modalidade de
crédito, podendo estabelecer suas próprias taxas, desde que respeitem o teto
definido. A nova taxa de 1,80% ao mês representa uma taxa anual de 23,87%, que
é 11,62% superior à Selic, que está em 12,25% ao ano. O volume total do crédito
consignado do INSS ultrapassa R$ 268 bilhões, correspondendo a 40% do total
dessa modalidade de empréstimo.
Os segurados
do INSS têm a possibilidade de comprometer até 45% de seu benefício com
empréstimos, sendo 35% destinados a empréstimos pessoais, 5% para cartões de
crédito consignado e 5% para cartões de benefício. O prazo para quitação pode
chegar a 84 meses, e as instituições têm a liberdade de oferecer taxas
inferiores, mas não podem ultrapassar o limite de 1,80% ao mês.
Os segurados
podem acessar informações sobre seus empréstimos ativos e a margem consignável
através do Meu INSS. É fundamental que os beneficiários estejam atentos a
possíveis fraudes e garantam que as autorizações para empréstimos sejam
realizadas de maneira segura.
A partir de
2025, os benefícios não estarão mais bloqueados para empréstimos nas
instituições onde o segurado recebe sua renda previdenciária. Isso significa
que os beneficiários poderão solicitar crédito assim que começarem a receber
aposentadorias ou pensões. Em outras instituições financeiras, o bloqueio
poderá durar até 90 dias, e o desbloqueio deverá ser solicitado pelo próprio
segurado.
*JP
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