O Procon-SP interditou neste final de semana cinco postos de combustíveis na capital por tentativa de obstrução do trabalho dos fiscais. Em função disso, foram interditados com base em uma portaria da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que orienta a interdição quando os estabelecimentos tentam impedir uma fiscalização oficial.
As ações
aconteceram em postos localizados nas zonas sul e leste da cidade de São Paulo,
nos quais foram encontradas também outras irregularidades como não apresentação
das notas fiscais, ausência de informação do distribuidor nas bombas e
problemas com informação dos preços ao consumidor.
A iniciativa
de fiscalizar postos aos finais de semana está sendo adotada pelo Procon-SP
como resultado de denúncias de que havia locais mudando a forma de
comercializar aos sábados e domingos.
Gasolina com teor de
etanol acima do permitido
Em um dos
postos em que foi possível coletar combustíveis no local, a análise das
amostras constatou que a gasolina comum comercializada continha 54% de etanol –
sendo que o limite permitido pela legislação é de 27%.
Após a
fiscalização, as amostras de todos os combustíveis comercializados são
encaminhadas para análise em laboratório homologado e, se confirmada a
irregularidade, as bombas permanecerão interditadas até o final do processo
administrativo no Procon-SP e na Agência Nacional do Petróleo (ANP), podendo
resultar em sanções como aplicação de uma multa.
As demais
bombas do mesmo posto nas quais não foram encontradas irregularidades podem
continuar funcionando.
Nos postos
de combustíveis o Procon-SP fiscaliza a qualidade dos produtos comercializados
e o respeito às regras estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor – como
informação de preço, prazo de validade dos produtos, verificação da origem dos
combustíveis, publicidade enganosa, dentre outras.
Fiscalização em
postos de Jaú
Na última
semana, as equipes do Procon-SP da capital interditaram na última semana várias
bombas de combustível em dois postos de combustível na cidade de Jaú, no
interior paulista, pela venda de gasolina com teor de etanol acima do
permitido.
Análise das
amostras dos produtos feita nos estabelecimentos apontou que em um deles a
gasolina comum comercializada tinha 65% de etanol e, em outro, a gasolina
aditivada tinha 33% de etanol, sendo que o limite permitido pela legislação é
de 27%.
Após a
fiscalização, as amostras de todos os combustíveis comercializados pelos postos
foram encaminhadas para nova análise em laboratório homologado. Se for
confirmada a irregularidade, as bombas permanecerão interditadas até o final do
processo administrativo no Procon-SP e na Agência Nacional do Petróleo (ANP),
que poderá resultar em sanções como aplicação de uma multa, respeitado o
direito à defesa.
Como as
análises realizadas em outras bombas dos mesmos postos não apontaram problemas
nos demais produtos, os estabelecimentos podem continuar funcionando – apenas
as bombas onde houve a identificação do combustível adulterado ficarão
interditadas – até os resultados laboratoriais.
Um dos
postos – o que vendia gasolina comum com 65% de etanol – deixou de apresentar
as notas fiscais de aquisição dos combustíveis para a verificação da origem e
também foi autuado por essa irregularidade. As visitas dos fiscais aconteceram
após solicitação do Procon Municipal de Jaú em razão de demanda do Ministério
Público.
Como registrar
reclamação
Qualquer
cidadão pode reclamar (quando o problema for pessoal) ou denunciar (quando o
problema prejudica o conjunto dos consumidores) postos de combustível que
vendem produtos em desconformidade ou adotem outras práticas que desrespeitem o
Código de Defesa do Consumidor.
Será preciso
realizar um cadastro e apresentar documentos tais como: cupom fiscal com CNPJ,
nome e endereço do estabelecimento, além de informações sobre qual combustível
apresentou problema e, se possível, indicar a bomba e o horário do
abastecimento.
Se o consumidor solicitar anonimato, os seus dados não são informados para o estabelecimento a ser fiscalizado.
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