A posição da
empresa veio direto de sua sede nos Estados Unidos, com cópia em inglês e
português, e em tom mais ameno do que o adotado por seu CEO ao anunciar a
guinada de posicionamento da big tech.
Num
alinhamento político inédito com o próximo presidente americano, Donald Trump,
a Meta decidiu acabar com o sistema de checagem de fake news por empresas
parceiras e profissionais e ainda passar a permitir ofensas e até agressões sem
qualquer base científica a mulheres, imigrantes e à comunidade LGBTQIA+.
Segundo uma
fonte com acesso ao documento, a empresa fez questão de, ao se dirigir ao
governo brasileiro, tirar força das tintas usadas por Zuckerberg ao tratar da
mudança de posição da firma.
O governo
brasileiro, por meio da Advocacia-Geral a União e outras pastas, como o
Ministério da Justiça, decidirá agora, ao longo da terça, que atitude
adotará diante da manifestação da Meta.
A AGU já
levantou posições defendidas anteriormente pela empresa que responde pelo
Facebook, Instagram e WhatsApp na Justiça do Brasil, em especial no Supremo. Ao
defender seus interesses no julgamento que trata do Marco Civil da internet, a
Meta tratou seu sistema de checagem de fatos como uma política eficaz para
lidar com desinformação, discurso de ódio e crimes no ambiente digital.
Um dos
caminhos é usar a ação que já está em discussão para provocar a empresa a
explicar, no STF, o motivo, então, de ter desarmado todo esse esquema de
proteção dos usuários, passando a permitir, por exemplo, afirmações de que a
homossexualidade é fruto de "doença mental".
*G1
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