A Câmara Municipal de Conchal deu um passo importante rumo à
inclusão e à acessibilidade. Desde a sessão de ontem, 22 de abril, o
plenário do Legislativo passou a contar com o serviço de tradução em Libras
(Língua Brasileira de Sinais) também de forma presencial. A iniciativa, que até
então estava restrita às transmissões online das sessões, agora beneficia
diretamente o público que acompanha os trabalhos legislativos presencialmente,
especialmente pessoas com deficiência auditiva.
A novidade ainda está em fase de testes, mas já representa um
avanço significativo. Por meio da projeção em tempo real da imagem do tradutor
— o mesmo que aparece nas transmissões pela internet — na parede do plenário,
os cidadãos surdos agora podem compreender o conteúdo das sessões no local. A
proposta foi viabilizada sem gerar custos adicionais ao Legislativo, através da sugestão do jornalista do F5, Gean Mendes, que é engajado na causa da acessibilidade. O
presidente da Câmara, Yago, acolheu a ideia, mostrando que criatividade, boa
vontade e escuta ativa da população podem trazer soluções eficazes e
econômicas.
Direito à comunicação é direito à cidadania
A medida segue os princípios da Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência, que garante o direito à
comunicação acessível e à participação plena na vida em sociedade. Também está
em conformidade com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que obriga os órgãos
públicos a promoverem acessibilidade em seus espaços e serviços.
De forma prática, a inclusão da Libras no plenário promove
mais do que o cumprimento da legislação: promove empatia, respeito e
pertencimento. Muitas vezes, pequenas mudanças estruturais — como a instalação
de um projetor ou futuramente um monitor de LED — podem romper grandes
barreiras sociais e culturais.
Simples gestos, grandes impactos
A adoção do serviço presencial de Libras na Câmara de Conchal
reforça a ideia de que soluções simples podem transformar realidades. Neste
caso, a reutilização de um serviço já contratado, com um ajuste técnico, trouxe
inclusão sem impacto financeiro.
Iniciativas como essa demonstram que o poder público, quando
aberto ao diálogo com a população e comprometido com a equidade, pode inovar e
promover cidadania com eficiência e sensibilidade.
Com o possível aprimoramento técnico nos próximos meses, a
expectativa é de que a qualidade visual da tradução seja ainda melhor,
garantindo conforto e clareza para todos os presentes.
A acessibilidade não é apenas um direito legal — é um ato de humanidade. E quando esse valor é colocado em prática, toda a sociedade avança junto.
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