Vereador Pedrinho Martins aborda trânsito, infraestrutura, cultura e gestão de recursos em sessão da Câmara
Durante a sessão da Câmara Municipal de Conchal realizada na
segunda-feira (19), o vereador Pedrinho Martins utilizou a tribuna para
levantar uma série de questões relacionadas ao trânsito, à estrutura da
Prefeitura, à execução de emendas parlamentares, à situação da água no
município e à necessidade de revisão de contratos ligados à Condesu.
Trânsito e sinalização
Logo no início, o vereador mencionou uma vistoria realizada
ao lado do chefe do setor de trânsito. Pedrinho relatou que levou o servidor a
pontos da cidade onde, segundo ele, mudanças feitas anteriormente carecem de
revisão técnica. Ele sugeriu que a Prefeitura contrate um engenheiro de tráfego
para avaliar as alterações. Um exemplo citado foi a entrada da cidade nas
proximidades da Câmara e do Ginásio Rei Pelé: “Tem aquelas vigas no meio
que parecem o Muro de Berlim”, comentou, cobrando soluções mais
simples, como pintura de faixas no chão e aplicação de multas em casos de
desrespeito.
Utilização de prédios públicos e gastos com aluguel
Pedrinho voltou a questionar a destinação do antigo prédio do
INSS, adquirido pela Prefeitura. Segundo ele, a área poderia abrigar a garagem
municipal, eliminando gastos com aluguel. “Se é da Prefeitura e existe,
por que estamos pagando aluguel?”, indagou.
Verba de R$ 100 mil para o CirConchal
O vereador parabenizou a equipe do Departamento de Cultura
pelo evento realizado na Praça da Fonte, destacando a atuação do CirConchal e
do professor Oscar Geraldi. Entretanto, criticou o atraso na execução de uma
emenda parlamentar de R$ 100 mil do deputado estadual Vitão do Cachorrão,
destinada à compra de uniformes e equipamentos para os alunos do projeto.
Segundo ele, mais da metade do valor ainda não foi usada. “Como é que não
consegue fazer uma licitação para comprar uniforme?”, questionou. Ele
lamentou que os alunos tenham se apresentado “todos de preto”, enquanto
artistas visitantes estavam com roupas coloridas.
Obra na Rua Floriano Piaseck
Pedrinho também voltou a tocar na polêmica obra da Rua
Floriano Piaseck, onde, segundo ele, irregularidades no asfalto já haviam sido
apontadas anos atrás por outros vereadores, entre eles Marquinhos e Ismar. Ele
cobrou transparência sobre quem foi o responsável por receber a obra: “A
lei não vai tapar o sol com a peneira. Precisamos saber quem foi o prefeito que
recebeu esse asfalto e qual empresa executou o serviço”.
Condesu e estrutura de cargos
Em tom crítico, o vereador pediu uma reunião urgente entre os
parlamentares e o prefeito para discutir os repasses à Condesu. Ele alegou que
há cargos e valores sendo pagos sem clareza. “Só o ex-prefeito leva R$ 9
mil. Com os outros funcionários, isso pode chegar a R$ 30 mil ou R$ 40 mil por
mês”, disse. Ele sugeriu que o montante poderia ser redirecionado para
aumentar os salários de motoristas e berçaristas. Ainda afirmou que, sem
explicações convincentes, votará contra qualquer projeto que mencione a Condesu
“Se não vierem aqui explicar, tudo que vier com essa palavra {Condesu}, da
minha parte, eu não voto mais”.
Situação da água
Encerrando sua fala, Pedrinho Martins abordou um tema antigo,
mas ainda sensível: a qualidade e o abastecimento de água em Conchal. Para ele,
promessas se repetem a cada mandato, mas pouco se resolve: “Todos dizem que vão
resolver o problema da água e cada vez suja mais”. Ele mencionou o Rio em Tujuguaba
como exemplo de descaso ambiental e cobrou medidas práticas e imediatas,
pedindo que o setor competente “puxe a orelha” dos responsáveis.
“Eu não prometi nada”
Ao final, o vereador reforçou sua postura de cobrar e
fiscalizar: “Na minha campanha, eu não prometi nada a ninguém. Meu
projeto era ser eleito. Agora, estou aqui para ouvir o que a cidade precisa”.
Segundo ele, pedidos têm sido feitos há meses sem retorno efetivo por parte do
Executivo.
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