Líderes mundiais pedem evacuação imediata de Teerã: EUA, Austrália, Índia, China e Rússia orientam retirada de civis e diplomatas
Israel e Irã
mergulharam em um novo patamar de confronto direto, e a imprensa internacional
vem destacando não apenas a intensidade dos bombardeios, mas principalmente o
clima de desespero que se instaurou em Teerã diante dos apelos públicos por
evacuação feitos por líderes globais. O jornal norte-americano New York Post
divulgou imagens aéreas que mostram milhares de veículos tentando deixar a
capital iraniana em meio a engarrafamentos sem precedentes. A Associated Press
relata que postos de combustível entraram em colapso, com filas quilométricas e
brigas entre motoristas, enquanto mercados ficaram superlotados diante do temor
de escassez.
O alerta
mais contundente partiu do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que,
por meio de sua plataforma Truth Social, declarou: "Irã não pode ter
uma arma nuclear. Todos devem evacuar Teerã imediatamente!" O pedido
de evacuação imediata foi interpretado por especialistas internacionais como um
indício de que novos ataques aéreos israelenses em larga escala podem estar por
vir. A PBS News e a CNN Internacional confirmaram que a declaração de Trump
gerou um efeito imediato entre a população da capital iraniana, que começou a
abandonar bairros centrais e buscar abrigo em regiões periféricas ou no
interior do país.
O governo
australiano também reagiu rapidamente. De acordo com o site News.com.au,
autoridades de Canberra orientaram todos os cidadãos australianos que estão no
Irã a deixarem o país o mais rápido possível, ativando canais diplomáticos de
emergência para facilitar a repatriação. A Índia, segundo a Al Jazeera, montou
um comitê de crise para organizar a retirada de seus cidadãos e manter contato
com sua embaixada em Teerã. China e Rússia, embora adotem um discurso mais
moderado, também começaram a retirar diplomatas e familiares de funcionários de
suas embaixadas, conforme relatado pela Reuters e pela France 24.
A evacuação em massa não se restringe a estrangeiros. O próprio governo iraniano, segundo o The Guardian, teria ordenado a retirada de funcionários de centros estratégicos de defesa e comunicação, numa tentativa de proteger o núcleo do regime. Com a morte do general Ali Shadmani — novo chefe do Estado-Maior iraniano, abatido em ataque israelense na madrugada desta terça-feira (17) — cresce a expectativa de uma nova retaliação iraniana, mas também o temor de que Israel mantenha sua estratégia de eliminação de lideranças militares.
A situação
já é descrita por analistas do The New York Times e da BBC como “a mais
delicada desde a Guerra do Golfo”, não apenas pela violência dos ataques, mas
pela possibilidade real de envolvimento de potências externas. A União
Europeia, em comunicado divulgado em Bruxelas, pediu "moderação
absoluta" e advertiu que o conflito pode sair do controle. A cobertura da
imprensa global converge em um ponto: o Oriente Médio vive um momento de
ruptura, em que a lógica diplomática cede espaço a decisões militares de alto
risco — e civis, mais uma vez, pagam o preço mais alto.
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