O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ingressou com uma ação no Supremo Tribunal
Federal (STF) solicitando a suspensão de todas as ações judiciais movidas por
aposentados e pensionistas que foram lesados por descontos indevidos em
benefícios do INSS, ocorridos entre março de 2020 e março de 2025.
A medida,
assinada por Lula e pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, foi
protocolada como uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).
Nela, o
governo solicita que o STF declare inconstitucionais as decisões que
responsabilizam a União e o INSS pelas fraudes cometidas por terceiros em
descontos associativos.
O governo
também solicita que o ministro Dias Toffoli, que já é relator de um caso
semelhante, seja designado como relator da presente ação.
Além da
suspensão das ações, o Executivo solicita autorização para abrir um crédito
orçamentário extraordinário que viabilize o ressarcimento às vítimas, sem
violar o teto de gastos.
A proposta
também inclui impedir que decisões judiciais determinem a devolução em dobro
dos valores, com base no Código de Defesa do Consumidor.
O Planalto
teria identificado uma atuação “predatória e de má-fé” por parte de escritórios
de advocacia, que estariam promovendo ações em massa para obter ganhos elevados
por meio de decisões favoráveis.
A
justificativa do governo é que a judicialização em série pode causar prejuízos
ao erário, prolongar a resolução para os prejudicados e alimentar falsas
expectativas entre aposentados que foram vítimas de fraude.
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