Israel
lançou, nas primeiras horas desta quinta-feira (13), uma ofensiva de larga
escala contra alvos estratégicos no Irã, incluindo instalações nucleares,
centros de comando militar e residências de altos oficiais. A ação,
classificada pelo governo israelense como “ataques preventivos”, marcou uma das
maiores operações militares da história recente entre os dois países. De acordo
com fontes internacionais, os ataques deixaram dezenas de mortos, entre eles o
comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, major-general Hossein Salami, e o
chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, general Mohammad Bagheri.
Também foram atingidos cientistas ligados ao programa nuclear iraniano, além de
bases em Natanz, Khondab e outras regiões estratégicas.
Segundo
informações confirmadas por agências internacionais como Reuters, Associated
Press, BBC, Al Jazeera e jornais como The Guardian, New York Times, El País e
Haaretz, Israel mobilizou aproximadamente 200 aeronaves e lançou cerca de 330
mísseis e bombas guiadas em mais de 100 locais distintos no território
iraniano. Fontes militares israelenses disseram à imprensa que a ação foi
meticulosamente planejada nos últimos meses, com apoio de inteligência do
Mossad e cooperação silenciosa de aliados regionais. A justificativa formal é
evitar que o Irã atinja capacidade nuclear militar — algo que, segundo
autoridades israelenses, estaria a semanas de acontecer.
Teerã
respondeu prontamente à ofensiva com o lançamento de mais de 100 drones em
direção ao território israelense. A maioria foi interceptada pelo sistema de
defesa Domo de Ferro, mas o Irã declarou que essa é apenas uma “primeira
resposta” e que “ações mais contundentes e de longo alcance estão em
preparação”. O governo iraniano decretou estado de emergência, bloqueou o
acesso à internet em várias províncias e suspendeu voos em todo o espaço aéreo
do país. O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, acusou Israel de ter cometido
uma “declaração formal de guerra”, enquanto multidões saíam às ruas em Teerã em
manifestações pró-governo e promessas de vingança.
O impacto
geopolítico imediato já é significativo. As negociações sobre o acordo nuclear
entre Irã e potências ocidentais, que estavam em sua sexta rodada, foram
suspensas. Os Estados Unidos, embora oficialmente não envolvidos, foram
informados previamente da operação e emitiram comunicado afirmando que Israel
tem o direito de se defender, ao mesmo tempo em que pedem “moderação e
diálogo”. A Rússia e a China condenaram os ataques, chamando-os de
desestabilizadores e ilegais sob o direito
internacional.
A União Europeia expressou preocupação com o risco de escalada generalizada no
Oriente Médio.
Analistas
apontam que a morte de figuras centrais da estrutura militar iraniana — como
Salami e Bagheri — representa um golpe sem precedentes para a cúpula do regime,
que já enfrenta pressões internas por questões econômicas e sociais. Por outro
lado, a retaliação com drones e a mobilização do Hezbollah no sul do Líbano e
de milícias pró-Irã no Iraque e na Síria sugerem que o conflito pode se
espalhar para outros territórios. Em paralelo, o preço do petróleo disparou nos
mercados internacionais, refletindo o temor de bloqueios no Estreito de Ormuz e
novos ataques em zonas de produção energética.
A comunidade
internacional acompanha com apreensão os desdobramentos. A ONU convocou reunião
extraordinária do Conselho de Segurança. Enquanto isso, tanto Israel quanto Irã
reforçam seus dispositivos militares. O premiê israelense Benjamin Netanyahu
declarou que “a operação será mantida enquanto houver ameaça nuclear e terror
vindo de Teerã”. Já o ministro da Defesa iraniano prometeu “uma resposta
equivalente ao tamanho da agressão, no tempo e forma escolhidos por nós”.
O que se viu
hoje pode ser o início de um novo estágio do conflito entre Israel e Irã — um
confronto que, até então, era marcado por operações pontuais, sabotagens e
guerra cibernética. Agora, o confronto é aberto, letal e com consequências
imprevisíveis para toda a estabilidade do Oriente Médio.
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