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Zoonoses de Conchal alerta sobre os riscos de aparecimento de escorpiões

 O Setor de Controle de Zoonoses de Conchal está intensificando o alerta sobre os riscos de aparecimento de escorpiões, pois de acordo com o setor, a Prefeitura vem recebendo com freqüência solicitações de visitas e orientações a respeito do animal.
 O setor ainda ressalta que assim como todos os vetores de doença e outras espécies incômodas (mosquito da dengue, carrapatos, ratos, morcegos, pombos, pardais, caramujos, etc), os escorpiões dependem da oferta de moradia e alimento, portanto, para evitar a proliferação desses animais devem-se tomar algumas medidas simples e eficazes citadas abaixo.
Em caso de dúvidas ou mais informações, entrar em contato com o setor através do telefone (19)3866-2862, de segunda a sexta-feira, das 7 às 16h.
 Na área externa do domicílio
  • Manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas e lixo domiciliar;
    • Acondicionar lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes apropriados e fechados,
    e entregá-los para o serviço de coleta. Não jogar lixo em terrenos baldios;
    • Limpar terrenos baldios situados a cerca de dois metros (aceiro) das redondezas dos imóveis;
    • Eliminar fontes de alimento para os escorpiões: baratas, aranhas, grilos e outros pequenos
    animais invertebrados;
  • Evitar a formação de ambientes favoráveis ao abrigo de escorpiões, como obras de construção
    civil e terraplenagens que possam deixar entulho, superfícies sem revestimento, umidade etc;
    • Remover periodicamente materiais de construção e lenha armazenados, evitando o acúmulo
    exagerado;
    • Preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos (corujas, joão-bobo, etc.), pequenos macacos, quati, lagartos, sapos e gansos (galinhas não são eficazes agentes controladores de escorpiões);
  • Evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões;
    • Remover folhagens, arbustos e trepadeiras junto às paredes externas e muros;
    • Manter fossas sépticas bem vedadas, para evitar a passagem de baratas e escorpiões;
    • Rebocar paredes externas e muros para que não apresentem vãos ou frestas.
Na área interna
  • Rebocar paredes para que não apresentem vãos ou frestas;
  • Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha;
    • Reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas;
    • Telar as aberturas dos ralos, pias ou tanques;
    • Telar aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos calafetados;
    • Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados.

Observação: em áreas rurais, a preparação do solo para plantio pode promover o desalojamento
de escorpiões de seu habitat natural (barranco, cupinzeiros, troncos de árvores abandonadas por
longos períodos).
 Ao contrário do que muitos pensam, o controle químico NÃO é eficaz...
O hábito dos escorpiões de se abrigarem em frestas de paredes, embaixo de caixas, papelões, pilhas de tijolos, telhas, madeiras, em fendas e rachaduras do solo, juntamente com sua capacidade de permanecer meses sem se movimentar, torna o tratamento químico ineficaz.
A aplicação de produtos químicos de higienização doméstica compostos por formaldeídos, cresóis e paracloro-benzenos e de produtos utilizados como inseticidas, raticidas, mata-baratas ou repelentes do grupo dos piretróides e organofosforados não são indicados por causarem o desalojamento dos escorpiões para locais não expostos à ação desses produtos, aumentando o risco de acidentes. Além disso, cria-se a falsa sensação de proteção por parte dos moradores
que acreditam que o problema foi resolvido, passando a negligenciar o trato com o ambiente.
Crendices e perguntas freqüentes
O escorpião ataca?
Não, o escorpião se defende. Ferroa apenas quando é molestado, para se defender, ou seja, quando alguém coloca a mão ou encosta-se nele intencionalmente ou sem perceber.
Se eu encontrar um escorpião na minha casa significa que encontrarei outros?
Provavelmente sim, mas não é obrigatório, pois nem sempre vivem em grupos. São animais solitários, porém em áreas urbanas concentram-se em locais de fácil acesso à comida e ao abrigo.
Os escorpiões formam ninhos?
Não, mas existem locais, principalmente em áreas urbanas, que favorecem o seu aparecimento em maior quantidade. Por outro lado, deslocam-se o tempo inteiro, sem necessariamente retornar ao mesmo local.
O escorpião sobe no vidro?
Não, os escorpiões não sobem em superfícies totalmente lisas.
Se um escorpião perder uma parte de seu corpo (pernas, cauda), ele consegue se regenerar?
Não, somente alguns exemplares, quando muito jovens, regeneram parte das pernas. Na fase adulta, não trocam mais de pele, portanto não conseguem regenerar partes perdidas. No caso de perda da cauda, o animal morre por perda de hemolinfa ou por obstrução do seu intestino que termina no final da cauda. O telson não é um órgão vital para o escorpião mas a morte por falta de alimento pode ocorrer nas espécies que dependem do veneno para paralisar a presa.
O escorpião, quando colocado em uma roda de fogo, comete suicídio?
Não. Na realidade, o escorpião morre desidratado pela ação do calor intenso. Os movimentos que simulam uma ferroada nada mais são que reação de defesa a um agressor, no caso, o fogo.
Todo escorpião é venenoso?
Sim, todos os escorpiões possuem veneno e a capacidade de injetar este veneno. A diferença entre as espécies perigosas e não perigosas está na ação deste veneno no homem.
O escorpião sempre usa o veneno para se alimentar?
Não, o escorpião só utiliza o veneno para se alimentar quando a presa é muito grande e precisa ser imobilizada. Nesse caso, a quantidade de veneno injetada é controlada de acordo com o tamanho das presas.
O escorpião usa todo o seu veneno numa única picada?
Ele nunca utiliza todo seu veneno em uma única picada e pode causar um segundo acidente imediatamente após o primeiro. Pode também picar e não inocular veneno, causando um acidente assintomático ou “picada seca”.
Do que depende a toxicidade do veneno de escorpião?
A toxicidade do veneno é diferente para cada espécie de escorpião, podendo variar dentro de uma mesma espécie. Acredita-se que as diferenças estejam relacionadas: à distribuição geográfica dos animais e às condições ambientais que determinam um tipo específico de alimentação, variações genéticas ou simplesmente variações fisiológicas entre espécimes.
Como proceder em caso de acidente?
As medidas devem ser adotadas de imediato e o tratamento instituído o mais rápido possível após o acidente.
O que fazer?
• Limpar o local com água e sabão;
• Procurar orientação médica imediata e mais próxima do local da ocorrência do acidente (UBS,posto de saúde, hospital de referência).
• Se for possível, capturar o animal e levá-lo ao serviço de saúde pois a identificação do escorpião causador do acidente pode auxiliar o diagnóstico.
O que não fazer?
• Não amarrar ou fazer torniquete;
• Não aplicar nenhum tipo de substâncias sobre o local da picada (fezes, álcool, querosene, fumo, ervas, urina) nem fazer curativos que fechem o local, pois podem favorecer a ocorrência de infecções;
• Não cortar, perfurar ou queimar o local da picada;
• Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado, ou outros líquidos como álcool, gasolina, querosene, etc, pois não têm efeito contra o veneno e podem agravar o quadro.
Em adultos, a dor é o sintoma mais comum e seu alívio pode ser conseguido por meio de compressas mornas quando o quadro não é muito intenso. Compressas com gelo ou água gelada costumam acentuar a sensação dolorosa não sendo, portanto, indicadas. Qualquer outra medida ou procedimento local está contraindicado.
A dor no local da picada, por si só, não é indicação de uso de soro antiveneno.
O que fazer para evitar o acidente com escorpiões?
• Examinar roupas (inclusive as de cama), calçados, toalhas de banho e de rosto, panos de chão e tapetes, antes do usar;
• Usar luvas de raspa de couro ou similar e calçados fechados durante o manuseio de materiais de construção, transporte de lenha, madeira e pedras em geral;
• Manter berços e camas afastados, no mínimo 10 cm, das paredes e evitar que mosquiteiros e roupas de cama esbarrem no chão;
• Tomar cuidado especial ao encostar-se a locais escuros e úmidos e com presença de baratas.
(Fonte: Manual de controle de escorpiões / Ministério da saúde, secretaria de Vigilância em saúde, Departamento de Vigilância epidemiológica. – Brasília : Ministério da saúde, 2009.




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