Nas eleições de 2018, são duas vagas de senador em disputa,
diferentemente do que ocorreu no pleito de 2014, quando o eleitor escolheu
apenas um nome para o cargo.
Isso acontece porque o mandato dos senadores é de oito anos,
mas as eleições para o Senado acontecem de quatro em quatro anos. Assim, a cada
eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81
cadeiras. Este ano 54 vagas estão em disputa.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, os dois votos têm
pesos iguais. Não existe prioridade para o senador em razão do eleitor votar
primeiro em um e depois em outro candidato. O número dos candidatos ao Senado
tem três dígitos e o eleitor só pode escolher candidatos a senador do seu
estado.
Como a ordem de votação não importa no resultado final, o
candidato que obtiver o maior número de votos na primeira e na segunda opção
somadas será eleito, assim como o segundo candidato mais votado.
A Justiça Eleitoral informa que não é possível votar duas
vezes no mesmo candidato. Em caso de repetição, o segundo voto é
automaticamente anulado.
Também não existe possibilidade de voto em legenda, quando o
eleitor não escolhe um candidato, mas decide dar o seu voto para um partido ou
coligação. Esse tipo de voto é válido somente para os cargos de deputado
federal, distrital e estadual.
As eleições para o Senado são majoritárias, assim como para a
Presidência da República e para os governos estaduais. Para o Senado,
entretanto, não há possibilidade de segundo turno, então, no próximo domingo
(7) já serão definidos os senadores que terão mandato de 2019 a 2027.
Ordem de
votação
A ordem de votação na urna eletrônica será a seguinte:
deputado federal; deputado estadual ou distrital; senador 1; senador 2;
governador; presidente.
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