Foto: Reprodução internet
Mais de 700 pacientes com problemas renais estão
internados na rede pública de saúde aguardando vaga para poderem realizar a
diálise fora do hospital.
Hoje dia 14/03 Dia Mundial do Rim, foi divulgado o
levantamento realizado pela SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia) neste ano
de 2019.
“O levantamento é uma estimativa. O número real pode ser
superior”, afirma a nefrologista Andrea Pio de Abreu, secretária-geral da SBN.
“Esses pacientes não possuem, portanto, critérios para se
manterem internados, além da necessidade de realizar diálise. Essas vagas estão
ocupadas e poderiam ser liberadas para outros pacientes que possuem realmente
critério de internação”, completa.
Um paciente com problema renal crônico que não faça
diálise corre risco de morte, segundo a nefrologista.
A diálise é um procedimento realizado por meio de uma
máquina que filtra o sangue, removendo toxinas como ureia e creatinina, em
pacientes com funcionamento do rim abaixo de 15%. Além disso, retira o excesso
de água do organismo em pacientes que não conseguem eliminá-la pela urina.
Esse déficit de vagas em unidades de diálise se deve,
segundo a secretária-geral da SBN, à demora no credenciamento de clínicas e à
falta de investimento financeiro do governo. "O número de pacientes
cresce, mas o de unidades, não", diz.
Cerca de 130 mil pessoas fazem diálise no país, de acordo
com a SBN. A cada ano, há um aumento de 30 e 70 mil pacientes. O Ministério da
Saúde afirma que o SUS dispõe de 26.676 equipamentos para hemodiálise, uma
modalidade da diálise, com capacidade para atender até 160 mil pessoas.
Fonte: R7
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