Conteúdo: G1
Os governos de Venezuela,
Cuba e Moçambique acumulam dívidas de mais de R$ 2 bilhões em empréstimos
concedidos no Brasil pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES). O dinheiro foi liberado para financiar obras de infraestrutura.
Os contratos - estimados
hoje em quase R$ 14 bilhões - foram assinados durante os governos dos
ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff.
As parcelas das dívidas em
atraso somam R$ 2,3 bilhões, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.
A informação foi confirmada pelo banco.
Essas operações funcionam da
seguinte maneira: o BNDES desembolsa recursos no Brasil, em reais, para a
empresa brasileira responsável pela obra ou pela exportação de bens e serviços
ao país estrangeiro. Quem paga o financiamento, com juros em dólares, é o país
que ganhou o empréstimo.
A Venezuela, por exemplo,
recebeu dinheiro para construir uma usina, um estaleiro e o metrô de Caracas.
Já Cuba modernizou o porto de Mariel, enquanto Moçambique investiu num
aeroporto.
As obras nesses países foram
realizadas pelas construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez, que confessaram
participar de esquemas de corrupção no Brasil na Operação Lava Jato.
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