Foi concluido o julgamento do caso que apurou a morte de Silvio Ricardo Ferreira de Melo, conhecido como Silvinho Ferreira, ocorrida em julho de 2023. Três envolvidos foram condenados pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) após decisão do juiz Wilson Henrique Santos Gomes, que considerou comprovadas a materialidade e a autoria do delito durante a instrução processual.
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| Sílvio Ricardo Ferreira de Melo, vítima de latrocínio em Conchal |
De acordo com os autos, Silvinho foi encontrado sem vida dentro de um imóvel abandonado, na na rua Camilo Chagas em Conchal. A investigação apontou que ele foi submetido a violência extrema, incluindo agressões, lesões múltiplas e morte por esganadura, ocorrida durante a subtração de seus pertences. A sentença registra que os acusados agiram em concurso, com divisão de tarefas e intenção de obter vantagem econômica, caracterizando o latrocínio.
O conjunto probatório reuniu laudos periciais, exame necroscópico, relatórios técnicos e depoimentos colhidos pela Polícia Civil. Testemunhas relataram que a vítima costumava frequentar a região e fazer uso de drogas no local onde o corpo foi localizado. A Justiça descartou as alegações de defesa relacionadas à suposta incapacidade cognitiva dos réus, por falta de qualquer comprovação técnica ou médica.
Em entrevista ao F5, o delegado de Polícia Civil de Conchal, Dr. Luiz Henrique Lima Pereira, detalhou como o caso foi desvendado.
Segundo ele, “o Silvinho foi encontrado em uma casa abandonada. Ele foi torturado antes de morrer e faleceu por esganadura. O corpo apresentava diversas lesões e até o rosto estava tampado. A partir desse cenário, começamos um trabalho investigativo profundo, com análise técnica e diligências em campo.”
O delegado reforça que o empenho da equipe foi decisivo para identificar os autores:
“O pessoal fez um trabalho muito bem desenvolvido. Conseguimos identificar os três envolvidos e efetuar a prisão deles. O Ministério Público ofereceu denúncia, o processo tramitou e agora a sentença reconhece a prática do latrocínio.”
Dr. Luiz Henrique destacou ainda a gravidade da pena e a importância da resposta judicial:
“Cada um deles recebeu pena de 30 anos, o que demonstra a gravidade do caso e o entendimento do Judiciário sobre a violência empregada. É um caso complexo, difícil de ser elucidado, mas conseguimos provar que eles praticaram esse crime com o propósito de arrancar o dinheiro da vítima. A decisão judicial reforça que o trabalho investigativo produziu resultado concreto.”
A sentença determina que os réus permaneçam presos, sem direito de recorrer em liberdade, e autoriza o envio dos autos para a execução penal após o trânsito em julgado.
O caso encerra uma das investigações mais sensíveis dos últimos anos na cidade, reunindo atuação coordenada entre Polícia Civil, Ministério Público e Judiciário na elucidação do crime e responsabilização dos envolvidos.

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