Na manhã desta quinta-feira
(8), a Polícia Federal prendeu novamente o empresário Eike Batista. Ele estava
em sua casa, na zona sul do Rio de Janeiro, quando foi detido, a pedido do juiz
Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio, em um novo desdobramento da Operação
Lava Jato.
A PF também possui um
mandado de prisão, para o contador de Eike, Luiz Arthur Andrade Correia,
conhecido como Zartha, que não foi encontrado até o momento. Além de Eike e
Correia, a polícia executa, ainda, cinco mandados de busca e apreensão, alguns
em endereços de dois filhos do empresário, Thor e Orlin.
Essa não é a primeira vez
que o empresário é preso. Em janeiro de 2017, ele foi detido ao desembarcar no
Aeroporto Internacional Tom Jobim, também no Rio, depois de doleiros informarem
que ele pagou US$ 16,5 milhões em propina ao ex-governador do Estado, Sérgio
Cabral. Na época, a prisão também foi decretada por Bretas, desta vez na
operação Eficiência, outro desdobramento da Lava Jato.
Denunciado pelos crimes de
corrupção e lavagem, Eike responde ao processo em liberdade após o ministro
Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder habeas corpus em
abril do mesmo ano. Atualmente, ele cumpria prisão domiciliar.
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