Jairo Narciso da Silva deve
responder por ocultação de cadáver. Ele diz ter procurado a polícia porque se
arrependeu do crime.
Jairo mostrou à polícia local onde enterro a ex-mulher — Foto:
Divulgação
Jairo Narciso da Silva, de
64 anos, que confessou ter matado e enterrado a mulher dele, em 1994, deve
responder pelo crime de ocultação de cadáver. De acordo com o delegado Ugo
Mendonça, em princípio, o idoso deve responder em liberdade, por ter colaborado
para elucidação do crime.
Na semana passada, Jairo
procurou a polícia para confessar que havia matado a mulher dele, Luzineide
Leal Militão, há quase 25 anos. Segundo ele, foi motivado por ciúmes, pois ela
gostava de sair à noite para ir a festas.
Ele teria utilizado uma
barra de ferro para golpear Luzineide, entretanto, ela não morreu. Então, ele
teria asfixiado a mulher, tapando o nariz dela com algodão. Depois de matá-la,
teria enterrado o corpo em um banheiro que estava em obras.
Ainda segundo Jairo, junto o
corpo da mulher, ele enterrou uma bolsa que continha joias e os documentos
dela, para forjar um álibi.
Na época, três irmãos de
Luzineide moravam com o casal, mas disseram que não ouviram nada naquela noite
porque estavam com o rádio ligado. Com eles também viviam duas crianças, de 10
e 6 anos. O maior, filho apenas de Luzineide, fruto de um relacionamento
anterior. A menor, filha de Jairo.
Para a família e para a
polícia, ele disse que a mulher havia fugido com outro homem. Ele chegou a
registrar um boletim de ocorrência, na época, para comunidade abandono de lar.
Ainda segundo o delegado, à
polícia Jairo disse que se arrependeu e por isso, resolveu contar a verdade. O
crime de homicídio prescreveu. Porém, ocultação de cadáver é permanente. Assim,
o idoso responderá por ter escondido o corpo.
Conteúdo: ‘G1’
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