Investigação identificou que
grupo controlava arrecadação de dentro da Penitenciária Estadual de Piraquara,
na Região Metropolitana de Curitiba.
Operação Cravada cumpre 55 mandados de busca e apreensão
e 30 mandados de prisão, em sete estados — Foto: Divulgação/PF
A Polícia Federal deflagrou
na manhã desta terça-feira (6) uma operação com o objetivo de desarticular o
núcleo financeiro de uma facção criminosa com atuação nos estados do Paraná,
São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Acre e Roraima. Segundo
a PF, 28 pessoas foram presas - 26 por mandados e duas em flagrante.
Inicialmente, a Polícia
Federal havia informado que 32 pessoas tinham sido presas, mas depois afirmou
que quatro mandados de prisão ainda não foram cumpridos.
Oito dos mandados de prisão
foram cumpridos contra pessoas que cumprem penas em presídios do Paraná, São
Paulo e Mato Grosso do Sul. Foram cumpridos também 55 mandados de busca e
apreensão.
Segundo a PF, uma
investigação identificou a existência de uma espécie de núcleo financeiro do
Primeiro Comando da Capital (PCC) dentro da Penitenciária Estadual de
Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
O foco da operação de hoje é
atuar no sufocamento dessas atividades dessa facção criminosa", afirmou o
superintendente da Polícia Federal no Paraná, Luciano Flores.
De acordo com a polícia, o
núcleo é responsável por recolher e gerenciar contribuições para a facção em
todo o país. A polícia informou que cerca de 418 contas bancárias controladas
pelo grupo foram bloqueadas.
A investigação apontou que
os pagamentos eram repassados ao grupo por contas bancárias de maneira
intercalada para dificultar o rastreamento por parte de órgãos de fiscalização.
Segundo a PF, cerca de R$ 1
milhão por mês circulavam nas contas mantidas pelo núcleo.
"São contas de
passagem, utilizadas para administrar valores, e não para manter grandes
quantias em depósito", afirmou o delegado da PF e coordenador da operação,
Martin Bottaro Purper.
De acordo com a PF, o
dinheiro arrecadado era utilizado para a compra de armas e drogas e bancar
transporte e estadia de familiares dos presos próximo aos presídios onde os
membros do grupo estão detidos.
"Eles arrecadam valores
dos seus comparsas através de 'rifas', por exemplo, cobrados de dois em dois
meses ou por mensalidades. Esse valor sai das bases e chega até os líderes, que
são quem arrecadam o dinheiro", disse Purper.
Segundo a polícia, a
comunicação do núcleo era feita por meio de bilhetes levados por parentes dos
presos.
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A ação foi batizada de
Operação Cravada e foi deflagrada em conjunto com o Departamento Penintenciário
Federal, Ministério Público do Paraná, Secretaria de Administração
Penitenciária do Estado de São Paulo e Polícia Militar de São Paulo.
Conteúdo: ‘G1’
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