O Departamento Estadual de
Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) deflagrou na manhã desta
quinta-feira (22) a Operação de Campo de Polícia Judiciária Cracolândia 2019,
com a intenção de combater o tráfico na região da Nova Luz, no centro de São
Paulo.
Dos 20 mandados de busca e
apreensão e 21 de prisão na região, os policiais do Denarc prenderam 10 pessoas
suspeitas em oito hotéis e pensões da região acusadas de tráfico. Ainda outros
7 indivíduos foram detidos em flagrante no tráfico de drogas, totalizando 17
presos. Os mandatos são resultados de seis meses de investigação realizado pela
6ª Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise).
Segundo o delegado-geral de
Polícia, Rui Ferraz Pontes, o trabalho não se encerrou e vai continuar nos dias
que se seguem. Foram apreendidas três armas de fogo, cinco celulares e aproximadamente
21 quilos de drogas, além de R$ 800 encontrados no local.
Pontes informou que entre os
21 quilos de droga estão 1kg de cocaína, 10kg de maconha, 1,5kg de crack, 8kg
de lança-perfume e 18 gramas de haxixe.
De acordo a polícia, a
operação foi tranquila e não sem necessidade de uso da força. “Importante
entender que a polícia agiu com maior critério possível, isso incluindo as
Polícias civis e militares sem embate que pudesse causar prejuízo aos
dependentes que ali se encontravam”.
A ação, que faz parte do
Programa Redenção 2, foi planejada por representantes da Secretaria da
Segurança Pública e da Prefeitura de São Paulo e ocorreu de maneira planejada e
integrada para a proteção e acolhimento das pessoas que circulam pela região.
Ao todo, participaram 566
agentes de segurança, com apoio de cerca de 140 viaturas e uma aeronave da
Polícia Civil. A ação na região da Nova Luz contou com o apoio de policiamento
de trânsito e territorial da Polícia Militar, Baep do Centro e da GCM da
Capital.
Ainda de acordo com o
delegado, o crime organizado tem diminuído na região. “O crime organizado tem
desistido de atuar naquela região, desde 2016 quando a operação foi dirigida
para tirar muitas barracas de lá eles têm tido cuidado, porque a instabilidade
ali dentro, ou seja, eles temem a presença da PM, da GCM, diuturnamente e do
próprio Denarc".
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