'Ele é o único suspeito',
diz delegado. Buscas foram intensificadas na região do Vale do Amanhecer.
Um homem de 41 anos foi
preso pela Polícia Civil do Distrito Federal suspeito de estar envolvido no
desaparecimento da advogada Letícia Sousa Curado Melo, de 26. Ela é funcionária
terceirizada do Ministério da Educação (MEC) e não entra em contato com a
família desde a manhã de sexta-feira (23), quando saiu de Planaltina para
trabalhar na área central de Brasília.
A prisão de Marinésio dos
Santos Olinto foi feita na madrugada deste domingo (25). O suspeito é
cozinheiro, mora no Vale do Amanhecer e não tem antecedentes criminais.
"Ele tem uma vida aparentemente normal, com mulher, uma filha de 16 anos,
o último trabalho de carteira assinada foi há 1 ano e 2 meses", afirmou o
delegado Fabrício Augusto Paiva, chefe da 31ª Delegacia de Polícia.
"Ele é o único suspeito. Ele está na cena do crime e toda a investigação
que estamos fazendo aponta no sentido de que ele praticou o crime. Todas as
vezes em que ele é confrontado, ele se desvencilha."
Olinto está preso
temporariamente. "Do sequestro dela, ele já é o autor. A investigação,
agora, procura quais outros crimes foram praticados", disse Paiva.


Até a última atualização
desta reportagem, a polícia ainda buscava a vítima. Na manhã desta segunda
(26), a polícia intensificou as buscas na área rural próxima ao Vale do
Amanhecer, em Planaltina.
O desaparecimento
Letícia mora no Setor
Arapoanga com o marido e o filho, de 3 anos. Ela saiu de casa por volta das 7h
de sexta-feira (23). As imagens de um circuito de segurança mostram o momento
em que a advogada entrou no carro do suspeito, uma Blazer prata, às 7h42, em
uma parada de ônibus perto de casa.
A família começou a se
preocupar com o desaparecimento depois que a advogada não apareceu para almoçar
com a mãe – elas haviam combinado de se encontrar ao meio-dia. A mãe ligou para
ela e para o marido, sem sucesso.
O marido começou a tentar
contato com Letícia, mas, por volta das 15h, uma mensagem enviada por ele não
foi vista. Ele foi à delegacia por volta das 18h30 e abriu ocorrência.
A investigação
A polícia começou as buscas,
inicialmente sem sucesso, na mesma noite. Na manhã de sábado (24), uma vizinha
relatou ter visto Letícia entrar em um Gol branco.
"Até procuramos, mas o
carro não existiu. É um lapso de memória que pode acontecer nessas
situações", disse o delegado.
Quando a polícia descartou
essa possibilidade, voltou a recorrer às câmeras de segurança da região e
identificou o momento em que a vítima entrou na Blazer, depois de conversar por
cerca de 15 segundos com o suspeito.

"Ele contou fatos
contraditórios em atitude suspeita", afirmou o delegado. "O suspeito
diz que parou ali para que um carro pudesse passar e afirmou que ela não entrou
no carro. Quando a gente diz que tem uma imagem que o desmente, ele fica
calado."
Durante depoimento, ele
negou ter feito algo contra a mulher e relatou ter comprado os objetos pessoais
dela por R$ 150.
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