Eles nos cobram muitas
tarifas, mas, fora isso, amamos a relação" com o País, afirmou o americano.
Conteúdo: ‘InfoMoney’
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
respondeu positivamente a uma pergunta sobre se gostaria de firmar um acordo
comercial com o Brasil. "Vamos trabalhar em um acordo de livre comércio
com o Brasil.
O Brasil é um grande
parceiro comercial. Eles nos cobram muitas tarifas, mas, fora isso, amamos a relação"
com o País, afirmou o americano enquanto atendia a repórteres nos jardins da
Casa Branca, antes de embarcar em um helicóptero.
Na mesma ocasião, Trump
disse ter "um grande relacionamento" como Brasil e com o presidente
Jair Bolsonaro, a quem o americano chamou de "um homem maravilhoso",
que tem "uma família maravilhosa" e está fazendo "um grande
trabalho" ao governar o País.
As declarações vêm em meio
ao processo de nomeação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSLSP) ao cargo
de embaixador do Brasil em Washington.
Na última sexta-feira, o
ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, confirmou que o Brasil enviou
ao governo americano um "agrément" (pedido diplomático) como parte da
oficialização do filho do presidente no posto. O chanceler demonstrou convicção
de que a nomeação será aceita pelos EUA.
Trump também apontou que a
China está "morrendo de vontade" de firmar um acordo com o seu país em
meio às negociações comerciais retomadas nesta terça-feira em Xangai. "Mas
a decisão (de fechar ou não o acordo) é minha, não deles", completou.
Assim como fez em uma série
de tuítes mais cedo, Trump retratou negativamente a economia chinesa, dizendo
desta vez que "empresas estão deixando a China aos milhares" por
causa das tarifas impostas por Washington sobre importações do país asiático.
Ele também comentou,
contudo, que as conversas com Pequim "estão indo muito bem", para
logo depois repetir a crítica de que, na sua visão, "a China sempre quer
mudar o acordo no final".
Na véspera da decisão de
política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos),
o presidente americano afirmou que gostaria de ver um "grande corte"
de juros pela instituição e o fim do "aperto quantitativo".
O republicano acrescentou estar
"muito desapontado" com o Fed e alegou que o BC americano "está
frequentemente errado".
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