Capital Fortaleza e mais 18
municípios cearenses sofrem, há seis dias, com ataques criminosos, na segunda
maior onda de atentados no Estado.
Fortaleza e mais 18
municípios do Ceará sofrem há seis dias com ataques criminosos, na segunda
maior onda de atentados na história do Estado. O número de casos chegou a 64 e
o secretário de Segurança Pública do Estado, André Costa, informou que líderes
de facções criminosas — que teriam motivado a ação — já começaram a ser
transferidos para presídios federais.
Desde o dia 20 de setembro,
pelo menos 75 carros foram destruídos e 11 equipamentos públicos e privados,
atacados. Um recado atribuído a uma facção criminosa local, os GDE (Guardiões
do Estado), promete agora um ataque generalizado a prédios públicos, empresas
privadas, concessionárias de carros, ônibus e até supermercados. A medida seria
uma represália ao tratamento mais rígido adotado no interior dos presídios.
De acordo com a assessoria
de comunicação do governador Camilo Santana (PT), o comunicado, com data do
último dia 20, "não passa de um 'salve' que circulou por aí". Os
criminosos reivindicam melhor tratamento dentro dos presídios. Segundo os
detentos, a prática dos agentes penitenciários é dada como
"exagerada" e, se não mudar, haverá "terror".
Por meio de pronunciamento
na internet, Camilo Santana disse que não cederá. "E quanto às medidas
moralizadoras que temos tomado nos presídios, reafirmo que continuarão cada vez
mais fortes, sem retorno de regalias", diz o texto.
Ônibus
O secretário da segurança
pública cearense André Costa informou também que vai intensificar a operação
nas ruas para reforçar a segurança. O sistema de transporte público de
Fortaleza só voltará a funcionar com 100% da frota nesta quinta-feira, 26,
segundo o sindicato das empresas. Anteriormente, os itinerários só eram
cumpridos, em alguns locais, com escolta. As informações são do jornal O Estado
de S. Paulo.
Conteúdo: ‘portal R7’
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