Por Pedro Henrique De Melo Andrade
O carnaval é,
indubitavelmente, uma das maiores marcas em festas com ‘‘cara de Brasil’’. Diversas
cidades investem pesado e são reconhecidas por serem polos atrativos durante as
festividades, por conta disso, turistas são atraídos e é gerado um grande fluxo
de capital. A cidade de Conchal possui um carnaval reconhecido em nossa região
e até então bem prestigiado, porém com o cenário de crise nacional alguns
cortes foram feitos e o carnaval esteve na mira. O que iremos discorrer é sobre
novas possibilidades gerar receita para o carnaval, de modo que não gere
impactos negativos nos cofres públicos, através de PPP’s(Parceria
Público-Privado).
A parceria público-privado é
um modo interessante de cooperação, que combina as necessidades do poder
público em fornecer algo e a vontade de empreender e ter lucros da iniciativa
privada. Muitos países fazem uso desse tipo de parceria e em diversos setores.
Recentemente, a cidade do Rio de Janeiro estudou privatizar o carnaval,
repassando à investidores com o objetivo de se criar um evento com mais
atrações, organizado e seguro, assegurando as características culturais essenciais.
Em contrapartida, o Estado lucra a partir da vinda de turistas e deixa de ter
um ônus/gastos para realização deste. “O município não consegue suportar isso. Eu sei que há
uma empresa que fez uma proposta para a Liesa, e então o carnaval será privatizado,
virá dos recursos privados, já que nós vivemos uma crise muito grande”, afirmou
o governador Wilson Witzel.
Em Conchal, ficou claro que
a vinda de recursos do setor privado é necessária para realização deste evento.
Tornou-se algo grande para cidade, mais
díficil de organizar, precisa-se pensar em novos meios de financiamentos, com
supervisão do órgão público, a fim de ser algo realmente lucrativo para a
cidade, o que hoje não é. Mas é um caminho longo a ser percorrido dessas
adaptações, novos cenários precisam ser moldados para serem mais atrativos. É
uma aposta em um evento que ainda existe reconhecimento e possibilidade de se
gerar receita.
Na gestão pública não existe
boas soluções no curto prazo, essa sugestão não é diferente. Precisa-se de um
cronograma de criação e adaptação para as novas demandas, trabalhar junto com
todos setores envolvidos, para que seja algo lucrativo, organizado e que não
gere incômodo a quaisquer partes. O carnaval de Conchal está em um momento
decisivo, dar-se-á um passo para a inovação e progresso ou ficará à beira da
extinção devido a conflitos e falta de organização, como em cidades próximas?
Qual sua opinião a respeito?
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