Quando o redator Josh
Thompson recebeu um e-mail de seus chefes, um convite para repensar o papel
dele na empresa, já previa que o papo terminaria em demissão.
O departamento de recursos
humanos da empresa FCB New Zealand inclusive o incentivou a levar uma
"pessoa de apoio" para enfrentar a situação — o que é exigido por lei
na Nova Zelândia.
Mas, em vez de levar um
parente, amigo ou mesmo um animal de estimação, ele — que também trabalha como
humorista stand-up — decidiu investir o equivalente a mais de R$ 500 para
contratar um palhaço chamado Joe.
"Eu estava trabalhando,
porque tinha um emprego naquela época, quando recebi um e-mail que dizia: 'Olá,
Josh, gostaríamos de nos encontrar com você para discutir questões relativas ao
seu papel na empresa'", disse à BBC, baseado na Austrália, onde ele diz
que está "curtindo ao máximo o fato de estar desempregado".
"Basicamente, senti que
isso seria uma demissão, então pensei em tentar tirar o melhor proveito dessa
situação", acrescentou.
O palhaço Joe acompanhou
Josh na reunião de demissão e manuseava balões para fazer criar animais —
embora tenha sido convidado a parar algumas vezes, por causa do barulho que
fazia.
Quando Josh finalmente foi
informado de que perderia o emprego, o palhaço também teve a reação esperada.
"Ele balançou cabeça
quando eu recebi a má notícia, como se ele também estivesse sendo
demitido", contou Josh. "Muito profissionalismo, realmente."
Josh disse que recomenda com
entusiasmo a contratação de um palhaço para apoio em qualquer reunião de
demissão.
"Se você tem família,
amigos, madrasta, padrasto, leve-os", disse ele. "Mas se houver um
palhaço disponível, especialmente Joe, eu definitivamente recomendo essa
experiência."
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