A partir deste ano o Brasil
não adotará o horário de verão. Teoricamente, o Horário de Verão 2019 começaria
no dia 3 de novembro, mas, em função do presidente Jair Bolsonaro ter assinado
em abril um decreto que extingue a medida, o clássico “adiante seu relógio em 1
hora” não se usará em 2019.
A decisão foi baseada em
recomendação do Ministério de Minas e Energia, que apontou pouca efetividade na
economia energética, e estudos da área da saúde, sobre o quanto o horário de
verão afeta o relógio biológico das pessoas. De acordo com o secretário de
Energia Elétrica do MME, Ricardo Cyrino, a economia de energia com o horário de
verão diminuiu nos últimos anos e, neste ano, estaria perto da neutralidade.
“Na ótica do setor elétrico, deixamos de ter o benefício”, disse.
O horário de verão foi
criado em 1931 e aplicado no país em anos irregulares até 1968, quando foi
revogado. A partir de 1985, foi novamente instituído e vinha sendo aplicado
todos os anos, sem interrupção. Normalmente, o horário de verão começava entre
os meses de outubro e novembro e ia até fevereiro do ano subsequente, quando os
relógios deveriam ser adiantados em uma hora em parte do território nacional.
O secretário afirmou, ainda,
que a medida pode ser instituída novamente no futuro. “Tivemos muitas
alternâncias. Vamos continuar fazendo avaliações anuais e nada impede que, no
futuro, caso venha a ser conveniente na ótica do setor elétrico, vamos sugerir
novamente a introdução do horário de verão. Por hora, ele não faz mais
sentido.”
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