Governo estuda aumentar o
prazo de estágio probatório para 6 ou 10 anos. Presidente defende reforma
administrativa como próximo passo do governo.
Conteúdo: ‘O GLOBO’
Após chegar a Abu Dhabi , nos Emirados Árabes, como parte
de sua visita a países do Oriente Médio, o presidente Jair Bolsonaro indicou
que o próximo passo do governo será a reforma administrativa. Ele defendeu o
fim da estabilidade para os novos servidores públicos , mantendo inalterados os
direitos já adquiridos por aqueles que estão na ativa.

Uma das hipóteses que chegaram a ser discutidas entre os
técnicos que acompanham o assunto no governo é ampliar o tempo mínimo para que
novos servidores alcancem a estabilidade para seis ou dez anos, como antecipou
“O Estado de S. Paulo”. Segundo fontes a par das negociações, porém, ainda não
há um consenso em torno da proposta.
‘Quimioterapia necessária’
Atualmente, quem passa em um concurso público pode ser
demitido nos três primeiros anos, o chamado estágio probatório. A avaliação do
governo, porém, é que este período de avaliação não cumpre sua função de
filtrar funcionários e precisa ser reestruturado. Nos últimos quatro anos, o
percentual de servidores exonerados entre os que foram admitidos é inferior a
0,3%.

A proposta de reforma administrativa deve reduzir os
salários iniciais dos servidores e prorrogar o prazo necessário para se chegar
ao topo da carreira.
A reforma administrativa é parte de um pacote que o
ministro da Economia, Paulo Guedes, tem chamado de agenda de transformação do
Estado, que inclui ainda a revisão do pacto federativo e ações para controle de
gastos públicos. A expectativa é que a agenda pós-Previdência do governo seja
apresentada nesta semana.
Bolsonaro justificou ontem a ausência de Guedes na
comitiva explicando que ele não poderia se ausentar por tanto tempo do país.
Ele frisou, contudo, que se mantém a par da agenda econômica brasileira
recebendo informações do assessor do ministro.

Sabemos que a reforma da Previdência por vezes parece uma
quimioterapia. Ela se faz necessária e não podemos sucumbir. Peguei o Brasil
arrebentado economicamente.
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