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Juiz decreta sigilo em processo contra ministro do Turismo


Flávio Catapani, da Justiça Eleitoral em BH, disse que sigilo é para preservar as partes envolvidas no processo que investiga candidaturas laranja no PSL.





O juiz Flávio Catapani, da 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, decretou nesta segunda-feira (7) o sigilo no processo contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), no caso da investigação que apurou um suposto esquema de candidaturas laranja no PSL em Minas nas últimas eleições.

Em entrevista ao R7, o juiz disse que o sigilo foi decretado para preservar as partes e que o  inquérito policial já corria em segredo de Justiça. No entanto, o magistrado frisou que essa decisão pode ser alterada no futuro.

Com a decisão, o magistrado não informou se o processo foi instaurado e se o ministro virou ou não réu por falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e associação criminosa. Outras dez pessoas, incluindo o deputado estadual Professor Irineu, do mesmo partido, também estão no processo.

Na última sexta-feira (4), o Ministério Público de Minas Gerais denunciou um suposto esquema das candidaturas laranja a partir de inquérito da Operação Sufrágio Ostentação da Polícia Federal.

Segundo as investigações, dinheiro do fundo partidário do PSL que deveria ter financiado quatro candidaturas femininas foram, na realidade, desviados para candidaturas masculinas.

Ainda segundo a investigação, os maiores beneficiários teriam sido as campanhas do ministro e do deputado estadual Professor Irineu. Marcelo Álvaro Antônio foi o deputado federal mais votado de Minas, segundo maior colégio eleitoral do país, na campanha de 2018.

A reportagem entrou em contato com as assessorias do ministro e do parlamentar, mas ainda não obteve resposta. Na última semana, em nota, Marcelo Álvaro Antônio disse reafirmar sua confiança na Justiça e que as investigações começaram com base em uma campanha difamatória e mentirosa.


Já a assessoria do deputado Professor Irineu disse que ele foi surpreendido com o seu indiciamento, já que teve as contas aprovadas pela Justiça Eleitoral, e que se mantem "tranquilo com relação ao desdobramento das apurações.

Conteúdo: ‘R7’





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