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Justiça absolve rapaz que matou e arrancou coração de transexual em Campinas, SP

Caio Santos de Oliveira foi preso em 21 de janeiro. Após o crime, ele disse que arrancou o coração da vítima porque ela era um demônio. O corpo dela foi encontrado com o tórax aberto.



A Justiça de Campinas (SP) determinou a internação em hospital psiquiátrico por dois anos e absolveu criminalmente o jovem de 20 anos que matou (assista ao vídeo abaixo) a travesti Kelly, em Campinas (SP). O crime ocorreu em 21 de janeiro e o corpo da vítima foi encontrado com tórax aberto e uma santa sobre ele.

O jovem, chamado Caio Santos de Oliveira, foi diagnosticado por um médico psiquiátrico como portador de esquizofrenia. Na época do crime, Oliveira afirmou que tinha arrancado o coração da vítima por que ela “era um demônio”.


O relatório do processo indica que “após a consumação do crime de homicídio, Caio Santos de Oliveira ocultou parte do cadáver de Kelly”.

O réu foi denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de meio cruel. Durante o processo, o Ministério Público (MP) pediu a absolvição de Oliveira, com internação mínima por três anos enquanto a defesa pediu a absolvição e tratamento ambulatorial.

Na decisão, de 23 de agosto, o juiz José Fernando Steinberg decidiu que Oliveira é inimputável e optou pela internação por dois anos, como foi sugerido pelo médico perito que diagnosticou a esquizofrenia.

“É caso de absolvição sumária, com a manutenção da internação em hospital psiquiátrico. Por se tratar de crimes apenados com reclusão, não há que se falar em tratamento ambulatorial, sendo que o perito sugeriu a internação pelo prazo mínimo de dois anos, o que será acatado por este Juízo”.

Antes do julgamento, em 28 de junho, a Justiça já havia convertido a prisão preventiva dele para internação em hospital psiquiátrico. A guia de internação foi enviada para a 5ª Vara das Execuções Criminais em 30 de setembro.


O crime

Segundo a Polícia Militar, Oliveira foi abordado depois de apresentar atitude suspeita ao avistar a viatura. Ele foi abordado em um comércio e, segundo a corporação, forneceu dados pessoais falsos.
De acordo com os policiais que participaram da ocorrência, o suspeito apresentava escoriações e arranhões pelo corpo, além de um ferimento recente na cabeça.

Questionado sobre todos os sinais, o suspeito confessou o crime e levou os policiais até um cômodo, às margens da Rodovia Miguel Melhado de Campos, onde estava o corpo com o tórax aberto e com uma imagem de santo sobre ele.


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