Em 2019, governo federal entregou 552 ônibus escolares em
todo o país.
O Ministério da Educação
(MEC) entregou hoje (7), 180 ônibus escolares que serão utilizados para o
transporte escolar em 144 municípios do estado de São Paulo. Para a compra dos
veículos foram investidos cerca de R$ 40,7 milhões, sendo que o valor unitário
de cada ônibus é R$ 226,5 mil. A aquisição e distribuição fazem parte do
“Programa Caminho da Escola”, criado pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da
Educação (FNDE), vinculado ao MEC.
De acordo com informações do
MEC, os veículos têm características que permitem circulação tanto em zonas
urbanas quanto em zonas rurais, passando por vias sem pavimentação, terrenos
acidentados e irregulares, sob condições severas de operação. Eles comportam
até 44 estudantes sentados, além do condutor, e estão equipados com dispositivo
de acessibilidade, garantindo o embarque e desembarque de estudantes portadores
de deficiência ou mobilidade reduzida.
O MEC informou ainda que em
2019 foram entregues, dentro do programa, 552 ônibus em todo o país, sendo essa uma forma de contribuir para
a redução da evasão escolar, já que muitos alunos não conseguem chegar à escola
por falta de transporte.
"Queremos devolver para
o pagador de imposto aquilo que ele paga suado todo dia. Ele paga imposto na
gasolina, no gás, no pão. O objetivo é devolver uma parte desse imposto para os
filhos, netos, na forma de ônibus novos. Com pouco dinheiro nós conseguimos
fazer muito no país. É que estava muito errado antes", disse o ministro da
Educação, Abraham Weintraub.
Enade
O ministro voltou a falar
sobre a possibilidade de reprovar o candidato que não tiver desempenho
satisfatório no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Aplicado
desde 2004 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep), o Enade integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (Sinaes).
Por meio do Enade é avaliado
o rendimento dos concluintes de graduação em relação aos conteúdos
programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos, ao
desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da
formação geral e profissional, e também no que se refere ao nível de
atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.
"Nada é feito de forma
voluntariosa, mas este é o momento de sugerir uma lei que determine que quem
zerar a prova tenha que refazer a prova para poder se formar, eu acho pertinente.
Se não acertou nada e vai se formar, tem alguma coisa errada. Mas quem decide
isso é o Congresso Nacional", disse Weintraub.
Weintraub disse ainda que
amanhã (8) o MEC anunciará como será o Programa Novos Caminhos, voltado para
alavancar o ensino técnico no país. Sem adiantar detalhes, ele afirmou que a
meta do governo é aumentar em 80% o número de alunos do ensino técnico até o
final de 2022.
Conteúdo: ‘Agência Brasil’
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