Poças da substância vêm
sendo encontradas na região desde setembro. Na segunda (7), presidente disse
que havia um país 'no radar' como suposta origem do óleo, mas não disse qual.
Mancha de óleo é vista na Praia do Paiva, em Cabo de
Santo Agostinho, Pernambuco — Foto: Diego Nigro/Reuters
Conteúdo: ‘G1’
O presidente Jair Bolsonaro
afirmou nesta terça-feira (8) que há uma suspeita de o óleo encontrado em
praias da região Nordeste ter sido despejado "criminosamente" no
litoral.
Bolsonaro deu a declaração
na saída do Palácio da Alvorada, após se reunir com o ministro do Meio
Ambiente, Ricardo Salles. As poças de óleo vêm aparecendo em praias nordestinas
desde o início de setembro e atingiram 132 localidades em 61 municípios de 9 estados.
De acordo com o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), a mesma substância está poluindo a costa
brasileira. Trata-se de petróleo cru, e não de um produto derivado do óleo.
Nesta terça-feira, em
audiência pública na Câmara, o presidente da Petrobras, Roberto Castello
Branco, afirmou que o derramamento de óleo é "preocupante" e não dá
sinais de estar retrocedendo.
Após se reunir com o
ministro Ricardo Salles, Bolsonaro foi questionado se há uma estimativa do
volume de óleo encontrado na região. Segundo o presidente, o volume não é
constante.
“É um volume que não está
sendo constante. Se fosse de um navio que estivesse afundando, por exemplo,
estaria saindo ainda óleo. Parece que, não é mais fácil, parece que
criminosamente algo foi despejado lá”, disse o presidente.
No sábado (5), Bolsonaro
determinou a investigação das causas e dos responsáveis pelas manchas de óleo.
As investigações são conduzidas pela Polícia Federal, Ministério da Defesa,
Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Na segunda (7), o presidente
discutiu a situação em uma reunião no Ministério da Defesa.
Após o encontro, ele disse a
jornalistas que as manchas são “analisadas” desde 2 de setembro e frisou que o
óleo não é produzido e nem comercializado no Brasil.
Segundo o presidente, o
aparecimento das manchas pode ter origem criminosa ou acidental. De acordo com
ele, existe um país “no radar”, mas Bolsonaro não quis dizer qual.
Nesta terça, Bolsonaro foi
perguntado pela imprensa sobre qual seria o país de origem do óleo.
“É reservado. É reservado,
eu não posso acusar um país. Vai que não é aquele país, eu não quero criar
problemas com outros países. É reservado”, respondeu.
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