A pena prevista para este
crime é de três meses a um ano de prisão.
Por Beto Ribeiro Repórter
A Polícia Civil de Bauru
(SP) está investigando a denúncia de que um morador da Vila Souto estaria
envenenando animais que vivem em um terreno localizado no bairro da zona oeste
da cidade.
Segundo o relato de vizinhos
do terreno que registraram um boletim de ocorrência, em um prazo de menos de
uma semana foram mortos cerca de 70 gatos e alguns animais silvestres – foram
achados sete gambás mortos.
Há registro também de vários
filhotes, de gatos e gambás, achados mortos no local. O boletim de ocorrência
foi registrado no último dia 1º de outubro, mas os primeiros animais mortos
começaram a aparecer no dia 26 de setembro.
O delegado Dinair José da
Silva, titular da Delegacia de Crimes Ambientais, foi nesta quarta-feira (9)
com sua equipe até a região onde aconteceu a mortandade de animais para colher
novas informações e buscar pistas para o inquérito que foi aberto.
De acordo com o delegado, se
comprovada, a atitude de envenenar animais é considerada crime ambiental. A
pena prevista para este crime é de três meses a um ano de prisão.
Segundo o boletim de
ocorrência registrado por Fábio Marqueti, que trabalha ao lado do terreno que
abrigava um antigo ferro velho e onde viviam os animais, moradores da região e
ONGs alimentavam e cuidavam dos gatos.
No BO, Marqueti relata que
um morador da região já havia expressado seu incômodo com a presença dos gatos
e sua intenção de “descartar” os animais. O denunciante chegou a recolher parte
da comida oferecida pelo suspeito aos bichos.
A suspeita é que o alimento
estivesse misturado com “chumbinho”, veneno usado para matar ratos e que tem
sua comercialização proibida no Brasil, segundo a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
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