Por Pedro Henrique de Melo
Andrade
A tecnologia se tornou tão
presente em nosso cotidiano, que sem ela, ações simples, como envio de
informação, chamar um táxi (Uber), seriam executadas de forma mais complexa ou
nem existiriam. Problemas do cotidiano são resolvidos a partir de um clique,
através de aplicativos e plataformas, e cada dia que passa mais uma inovação
aparece no mercado.
Mas de onde surgem essas
plataformas e aplicativos? Hoje, o que está na moda são os hackathons, que são
maratonas de programação, onde desenvolvedores, designers e pessoas de negócios
desenvolvem soluções tecnológicas para os problemas propostos. Inúmeras
startups estão sendo aceleradas e se desenvolvendo mundo a fora, para
exemplificar o que são startups são empresas como a Uber, no caso, ela busca
resolver um problema de mobilidade urbana, vendendo conectividade entre
passageiros e motoristas.
No setor público, os
hackathons e startups estão sendo protagonistas na resolução de problemas, pois
apresentam soluções eficientes, tecnológica, com grande escalabilidade e por
estarem em fase inicial, apresentam um preço baixo. Por exemplo, a startup
GOVE, que atua, a partir de metodologias próprias, para decidir a melhor tomada
de decisão em gastos públicos, controlando de forma mais eficiente, a relação
receita/despesa.
Recentemente, tive a
oportunidade de participar do HackRibeirão, um hackathon de 28 horas, promovido
pela Nexos Gestão Pública, que nesse ano teve como norte o combate à corrupção.
Junto com minha equipe, tivemos a oportunidade de alcançar o terceiro lugar com
nossa plataforma web, “Há. Preço”, uma plataforma que captura overprices em
licitações públicas, contribuindo para a diminuição de fraudes,
superfaturamentos e cartéis de empresas.Porém, um dos grandes problemas que as
startups enfrentam é a falta de incentivo e conhecimento do governo com essas
soluções.
Equipe programadora do ‘’Há.
Preço’’ na competição do HackRibeirão
Portanto, faz-se necessário
um olhar de empresários e políticos para essa área que tanto cresce. Estar
atento a essas inovações pode trazer soluções eficientes e baratas tanto para o
setor público, quanto privado, em quaisquer áreas.
Mas só o governo e
empresários devem ficar atentos? E a população? Caso você não seja programador,
inspire o lado business, identificar a raiz de problemas e criar alternativas
eficazes/inovadoras são características fundamentais para integrar equipes de
hackathons. Nessas maratonas você tem a oportunidade de criar as soluções para
tudo aquilo que você sempre reclamou.
Tem interesse em saber mais
sobre hackathons? Tem ideias para resolver problemas? Deixe nos comentários.
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