Motorista de aplicativo
avisou à polícia no dia seguinte que fez reconhecimento errado; mesmo assim,
vendedor permaneceu preso no CDP de Mauá.
Depois de mais de um mês
preso, foi solto na manhã desta terça-feira (19) o jovem confundido com um
assaltante de carro. No dia seguinte ao crime, a vítima percebeu que se enganou
na hora de reconhecer o suspeito.

“É uma sensação de
liberdade, né, como todos procuram. Me sinto mais livre, sai daquele lugar de
sofrimento, muita coisa ocorre lá dentro”, afirmou Siqueira.
A história dele começou em 4
de outubro, quando um motorista de aplicativo foi assaltado no Jardim
Sapopemba, na Zona Leste da capital. Logo depois do crime, policiais militares
encontraram Siqueira e um amigo de 17 anos em uma praça. Eles foram levados
para uma delegacia, onde foram reconhecidos pelo motorista.
Mas, no dia seguinte, a
vítima cruzou com os verdadeiros ladrões na rua, procurou a polícia e escreveu
uma carta admitindo o erro, que tinha reconhecido as pessoas erradas. A partir
daí, foram 40 dias até Siqueira ser solto.
A audiência do caso foi
marcada para 20 de março de 2020, Fórum Criminal da Barra Funda, na capital. A
Secretaria de Segurança Pública informou que a polícia seguiu todos os
procedimentos previstos em lei. O adolescente que foi reconhecido erroneamente
também foi solto uma semana depois.
O advogado de Siqueira,
Ricardo André de Souza, contestou o procedimento da polícia.
“Completamente ilegal,
completamente fora dos padrões e no documento não está escrito que foi com
capuz, foi completamente errada. A prisão é completamente equivocada”, afirma.
Outras histórias

Em outubro, o corretor de
imóveis Guilherme Mendonça ficou quase uma semana na cadeia acusado de matar um
policial aposentado. Só que as testemunhas o identificaram por meio de uma foto
tirada em 2009.
E no momento do crime,
Guilherme estava em outra cidade. A Justiça revogou a prisão.Mas ele conseguiu
provar que nem na cidade estava no momento do crime.
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