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Solto em SP jovem que ficou 40 dias preso após ser confundido com ladrão


Motorista de aplicativo avisou à polícia no dia seguinte que fez reconhecimento errado; mesmo assim, vendedor permaneceu preso no CDP de Mauá.




Depois de mais de um mês preso, foi solto na manhã desta terça-feira (19) o jovem confundido com um assaltante de carro. No dia seguinte ao crime, a vítima percebeu que se enganou na hora de reconhecer o suspeito.

Mesmo assim, o vendedor Heverton Siqueira, de 20 anos, ficou 40 dias no Centro de Detenção Provisória de Mauá, na Grande São Paulo.

“É uma sensação de liberdade, né, como todos procuram. Me sinto mais livre, sai daquele lugar de sofrimento, muita coisa ocorre lá dentro”, afirmou Siqueira.

A história dele começou em 4 de outubro, quando um motorista de aplicativo foi assaltado no Jardim Sapopemba, na Zona Leste da capital. Logo depois do crime, policiais militares encontraram Siqueira e um amigo de 17 anos em uma praça. Eles foram levados para uma delegacia, onde foram reconhecidos pelo motorista.

Mas, no dia seguinte, a vítima cruzou com os verdadeiros ladrões na rua, procurou a polícia e escreveu uma carta admitindo o erro, que tinha reconhecido as pessoas erradas. A partir daí, foram 40 dias até Siqueira ser solto.
 
A audiência do caso foi marcada para 20 de março de 2020, Fórum Criminal da Barra Funda, na capital. A Secretaria de Segurança Pública informou que a polícia seguiu todos os procedimentos previstos em lei. O adolescente que foi reconhecido erroneamente também foi solto uma semana depois.

O advogado de Siqueira, Ricardo André de Souza, contestou o procedimento da polícia.


“Completamente ilegal, completamente fora dos padrões e no documento não está escrito que foi com capuz, foi completamente errada. A prisão é completamente equivocada”, afirma.


Outras histórias

Nos últimos 4 meses, o SP1 mostrou 5 casos de presos injustamente. Dois adolescentes ficaram 29 dias detidos na Fundação Casa, depois de serem confundidos com os verdadeiros bandidos que roubaram o carro de uma policial.

Em outubro, o corretor de imóveis Guilherme Mendonça ficou quase uma semana na cadeia acusado de matar um policial aposentado. Só que as testemunhas o identificaram por meio de uma foto tirada em 2009.

E no momento do crime, Guilherme estava em outra cidade. A Justiça revogou a prisão.Mas ele conseguiu provar que nem na cidade estava no momento do crime.


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