Segundo veterinária do
Instituto Luisa Mell, animais apresentam aumento de enzimas hepáticas, o que
indica uso indiscriminado de anabolizantes.
Conteúdo: R7
Exames médicos realizados
nos animais resgatados na rinha de Mairiporã, na Grande São Paulo, apontam uso
de anabolizantes nos cães. De acordo com a veterinária do Instituto Luisa Mell,
Marina Passadore, "os resultados estão péssimos, eles apresentam aumento
de enzimas hepáticas, o que indica que as alterações foram causadas pelo uso
indiscriminado de anabolizantes e testosterona".
A veterinária revelou que os
cães estão estáveis e apresentam escoriações. Marina ressaltou que a
testosterona que aplicavam nos machos servia para estimular e aumentar a
agressividade dos pit bulls. Mas com humanos, "eles são muito bonzinhos,
não morderam ninguém, todo mundo pegou no colo, mas não dá para colocar um
perto do outro que eles se pegam como se fosse a rinha ", contou a médica
da ONG.
Os pit bulls resgatados no
sítio onde ocorria uma rinha internacional de cães estão feridos e recebem
cuidados em três ONGs: “Instituto Luisa Mell”, "Encontrei um Amigo" e
"Pits Ales".
Na operação, quarenta e uma
pessoas foram presas, entre elas um policial militar, um médico e um
veterinário. Mas a Justiça de Guarulhos liberou na segunda-feira (16), após
audiência de custódia, 40 homens mediante pagamento de fiança que varia entre 2
e 60 salários mínimos. Apenas o acusado de organizar o evento teve a prisão
preventiva decretada.
De acordo com a decisão,
assinada pelo juiz André Luiz da Silva da Cunha, “nada há a indicar que em
liberdade eles (suspeitos) possam colocar em risco a ordem pública, prejudicar
o normal desenvolvimento de futura ação penal ou frustrar a aplicação de
eventual sanção”. Por essa razão, o juiz não converteu as prisões em flagrante
em preventiva.
No sítio, a polícia
encontrou dois animais mortos e um outro, que estava bastante ferido e duelava
na arena, morreu após ser resgatado. O delegado Jan Plzak explicou que havia no
local "estimulantes, mas tinham outros remédios que eram usados nos
animais já feridos. Não porque eram bonzinhos, mas para reabilitá-los para a
próxima luta".
Depois de receber os
cuidados médicos, os pit bulls vão ter ainda de passar por exames, castração e
só então será possível analisar se eles estão prontos para a reinserção e
convívio com o ser humano.
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