Esposa vê dano em carro, chama a polícia e marido acaba preso em Conchal suspeito de matar motociclista atropelado em Mogi Mirim
Um acidente entre dois carros e duas motocicletas deixou uma
pessoa morta, na noite de domingo (13), em Mogi Mirim (SP). Um corretor de
imóveis que teria causado o acidente foi preso em Conchal (SP), após esposa
dele chamar a polícia. A reportagem é do G1 Campinas.
O acidente aconteceu na Rodovia Monsenhor Clodoaldo de Paiva.
De acordo com registro da ocorrência, um carro bateu em uma motocicleta e o
motorista não parou para prestar socorro. O motociclista, chamado Júlio Cesar
Aparecido Marcelino, morreu no local.
Em seguida, uma motociclista atingiu a moto que já estava
caída na via. A mulher teve ferimentos e foi socorrida. Na sequência, um
automóvel bateu na mesma moto que estava na rodovia e pegou fogo.
Negou teste de bafômetro
O motorista do veículo que bateu na primeira motocicleta foi
encontrado em Conchal (SP) e vai responder por homicídio culposo, quando não há
a intenção em causar a morte.
Segundo o boletim de ocorrência, ele afirmou que não parou
para prestar socorro porque imaginou que tinha batido em um animal ou que uma
pedra havia atingido o carro.
Só quando o corretor de imóveis chegou em casa que a esposa
dele, ao ver a destruição do carro, acionou a polícia.
Os policiais rodoviários questionaram se o suspeito havia
ingerido bebida alcoólica e se faria teste de bafômetro. O corretor afirmou que
não bebeu, mas não aceitou fazer o teste e preferiu realizar o exame de sangue.
'Sequer estava prestando atenção', diz delegado
O delegado responsável pelo caso, Fabio Nader Chrysostomo,
decidiu manter o corretor de imóveis preso e arbitrou fiança de R$ 10 mil.
Segundo o boletim de ocorrência, o delegado verificou que o
carro do corretor ficou com "um grande amassado no vidro dianteiro do
veículo, inclusive com o formato de uma cabeça".
"Também existem grandes amassados na lataria frontal
(capô) do carro, não compatíveis com uma pedra arremessada. Se [o corretor] não
conseguiu visualizar o motociclista em sua frente, nem conseguiu identificar no
que havia colidido, significa que sequer estava prestando atenção na
estrada".
Além disso, o delegado argumentou que nenhuma medida no
sentido de comunicar o fato a alguma autoridade ou funcionário da estrada foi
feita pelo motorista.
Pelo depoimento da esposa do corretor, o delegado afirma que
foi possível verificar que tanto ele quanto ela perceberam que algo de
"sério havia acontecido".
"Assim que o marido chegou em casa e contou o que havia
acontecido, [ela] preferiu sair rapidamente da residência e ligar para a
polícia", concluiu o delegado.
*Com Informações do G1/Campinas
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