Entre as 176 pessoas que
estavam no Boeing que caiu perto do aeroporto de Teerã, 82 eram iranianos e 63
canadenses.
Investigador forense trabalha no local da queda de avião ucraniano no Irã em meio a corpos nesta quarta-feira (8) — Foto: AP Photo/Ebrahim Noroozi
Conteúdo: 'G1'
O avião que caiu no Irã
perto do aeroporto de Teerã, capital do país, na manhã desta quarta-feira (8),
levava passageiros de sete nacionalidades. De acordo com o ministro de relações
exteriores da Ucrânia, Vadym Prystaiko, os 176 mortos eram dos seguintes
países:
·
Canadá: 63
passageiros
·
Ucrânia: 2
passageiros + 9 tripulantes
·
Afeganistão: 4
passageiros
·
Suécia: 10
passageiros
·
Reino Unido: 3
passageiros
·
Alemanha: 3
passageiros
O ministro Vadym Prystaiko
expressou suas condolências e declarou, no Twitter, que as autoridades
ucranianas continuam investigando a tragédia.
O voo 752 da Ukraine
International Airlines partiu com quase uma hora de atraso, às 6h12, do
aeroporto Imam Khomeini. Ele tinha como destino o Aeroporto Internacional
Boryspil, em Kiev, na Ucrânia. A queda do Boeing 737 ocorreu em Shahedshahr, no
sudoeste da capital iraniana, logo após a decolagem.
O avião caiu poucas horas
após o Irã ter disparado mísseis contra duas bases aéreas que abrigam tropas
dos EUA no Iraque, em resposta à morte do general Qassem Soleimani. Não há
informações sobre relação entre os dois casos.
Causas da queda e caixas-pretas
A autoridade iraniana de
Aviação Civil informou que as caixas-pretas do avião foram encontradas e devem
ajudar a esclarecer a queda do avião. O presidente da Ucrânia, Volodymyr
Zelensky, afirmou que uma comissão investiga todas possibilidades.
A Organização da Aviação
Civil do Irã anunciou que não entregará aos Estados Unidos nem à Boeing, empresa
norte-americana fabricante da aeronave, as caixas-pretas do avião.
A embaixada da Ucrânia em
Teerã chegou a divulgar uma nota dizendo que, segundo informações preliminares,
a queda do avião teria sido provocada por problemas técnicos no motor e descartando
qualquer relação do incidente com terrorismo ou com os disparos de foguetes.
Mais tarde, uma nova nota destacou que as causas estão sendo esclarecidas.
Em seu perfil no Twitter, a
Boeing escreveu que está ciente das notícias sobre o acontecido no Irã e que
está coletando mais informações.
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