Pular para o conteúdo principal

Senado dos EUA aprova pacote de US$ 2 trilhões para aliviar impactos do coronavírus na economia – No Brasil, Governador do Rio diz que se Bolsonaro não der ajuda financeira até segunda, será muito difícil seguir com medidas protetivas




O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (25) à noite, por unanimidade, um pacote "histórico" de estímulos de US$ 2 trilhões para aliviar as consequências da pandemia do coronavírus sobre a economia do país. O plano deverá auxiliar trabalhadores, empresas e o sistema de saúde.

Apoiado pelo governo Donald Trump e resultado de longas negociações entre senadores e Casa Branca, o texto foi aprovado por 96 a 0.

Agora, a medida será votada pela Câmara dos Representantes, controlada pelos democratas, na sexta-feira (27), antes de ser promulgada por Trump.

 
Trata-se de um pacote de ajuda num montante sem precedentes na história do país. O valor equivale a aproximadamente R$ 10,2 trilhões representa um montante maior do que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em valores correntes, que em 2019 totalizou R$ 7,3 trilhões.

No Brasil, Governador do Rio diz que se o governo federal não der ajuda financeira até segunda, será muito difícil seguir com medidas protetivas


O governador do Rio, Wilson Witzel, disse, nesta quinta-feira, que não conseguirá manter as medidas protetivas no estado para conter o coronavírus caso o governo federal não dê recursos e citou "caos financeiro" ao se referir a esse quadro. De acordo com ele, em entrevista dada ao "Bom Dia Rio", o prazo final que imagina para esse socorro é a próxima segunda-feira. Segundo Witzel, após essa data limite, "a responsabilidade passa a ser deles (governo federal)". Bolsonaro tem dado seguidas declarações questionando a quarentena determinada por governadores contra a propagação da doença em razão dos impactos negativos na economia.



- Se o governo federal não apresentar até segunda-feira algo que dê esperança, será muito difícil seguir com medidas protetivas. É lamentável a falta de responsabilidade do governo federal - afirmou o governador.

Ele frisou que a situação de alguns estados, incluindo o Rio, já era ruim antes da crise. Witzel disse que o cenário fluminense é "tão delicado quanto a de empresários que estão passando por essa crise":



- Quem tem que irrigar a economia é o governo federal, que tem condições para isso. Se (a União) não se mexer, vamos entrar em caos financeiro. Não podemos manter a economia parada se o governo federal não se mexer.

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia reagiu ao anúncio e reiterou a necessidade da manutenção das medidas de contenção por ora adotadas. Segundo a entidade, o afrouxamento de qualquer uma dessas medidas levará ao aumento da incidência dos casos do coronavírus e à elevação do número de mortes.

Hospital de campanha no Maracanã

Witzel falou ainda sobre as medidas que está tomando para o atendimento dos pacientes do coronavírus, entre elas, a construção de hospitais de campanha: no estádio do Maracanã, um deles. Outros três serão na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da capital, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, e em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

- O Estado do Rio já inaugurou no Hospital Zilda Arns, em Volta Redonda (Sul Fluminense), 144 leitos. O Hospital do Cérebro vai de 44 para 100. Os hospitais de campanha devem ficar prontos em 15 dias - disse Witzel.








Postagens mais visitadas deste blog

Explosões deram lugar aos cliques: o assalto de quase R$ 1 bilhão que não fez barulho na madrugada do dia 1º, no Brasil

Horários do ônibus circular e telefones úteis Conchal

🌍 Projeto aplicado em Conchal ganha destaque internacional em conferência na Ásia sobre saúde e saneamento

Pedágio entre Conchal e Araras sobe para R$ 9,80; aumento é o maior da região em termos absolutos, com acréscimo de R$ 0,60

Municípios da Baixa Mogiana avançam em projeto conjunto para fortalecer o turismo regional