Os religiosos devem evitar aglomerações e respeitar o espaço mínimo de um metro e meio entre pessoas, além de oferecer álcool em gel na entrada e saída. Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo pede que as igrejas não deixem de transmitir as celebrações virtuais, para aqueles os doentes e do grupo de risco.
“As recomendações para os celebrantes é que, enquanto estão no altar, não precisam usar a máscara, mas com os devidos cuidados e distância. Quando tem contato, por exemplo na hora da comunhão, que use a máscara.”
Para os frequentadores que são do grupo de risco, a Conferência Nacional dos Bispos sugere assistir às missas durante a semana, quando há um número menor de pessoas. Dom Odilo lembrou que compete a cada Diocese decidir sobre um protocolo de retomada de suas atividades, por orientação do bispo local.
“Igrejas pela cidade, nem só igrejas católicas, já estavam retomando atividades religiosas dentro daquele conjunto de cuidados necessários. E agora, com muita prudência, iremos também começar a fazer, deixando claro aos cuidados das paróquias.”
Moradora do bairro da bela vista, Antônia Oliveira frequenta a igreja nossa senhora da Achiropita. A comerciante diz que sente falta de ficar mais próxima do marido, principalmente no domingo, dia da missa. “Acho uma ótima ideia, porque a gente sente falta sim. Final de semana de domingo é quando os casais se aproximam para vir à igreja. Então é bem legal se fizerem isso.”
As atividades religiosas já estavam liberadas em todo o país. No entanto, elas devem seguir as orientações de precaução e distanciamento estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
* Com informações de Jovem Pan