MOGI MIRIM
A medida terá vigência até 8 de julho em Mogi Mirim. A Prefeitura irá publicar na edição de quarta-feira do Jornal Oficial o decreto que terá validade imediata. Apenas estarão autorizados ao funcionamento os serviços considerados essenciais. “Não queríamos que a situação tivesse chegado a esse ponto, mas a falta de colaboração de uma pequena parcela de pessoas nos deixou sem escolhas”, explicou o prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB).
São considerados serviços essenciais em Mogi Mirim:
- assistência à saúde, incluídos os serviços médicos, hospitalares e laboratórios de análises clínicas, produtos ortopédicos e similares;
- atividades de segurança privada;
- transporte coletivo de passageiros, locadoras de veículos, transporte individual por táxi ou aplicativos;
- supermercados, atacadistas e comércios em geral que vendam de forma exclusiva ou majoritária gêneros alimentícios, suplementos alimentares e produtos de limpeza, devendo priorizar os serviços de entrega;
- farmácias;
- serviços bancários, nestes incluídos as casas lotéricas;
- fábricas e indústrias, as quais deverão respeitar a capacidade máxima de 30% em seus restaurantes;
- postos de combustíveis;
- lojas que atendam as necessidades básicas dos animais, incluindo banho e tosa, e atividades agrícolas;
- lojas de materiais de construção;
- bancas de jornais;
- prestadores de serviços essenciais tais como oficinas mecânicas e similares, lavanderias, serviços de limpeza, prevenção, controle e erradicação de pragas, hotéis e atividades similares, meios de comunicação social;
- vendas de gás de cozinha;
- serviços funerários;
- locais de cultos como igrejas e templos.
As demais atividades comerciais poderão funcionar apenas no sistema drive thru e delivery, mas mantendo as portas inteiramente fechadas, cabendo as vendas ser operacionalizadas remotamente, sem atendimento direto ao público, cabendo a entrega do produto ser formalizada pelo estabelecimento.
Desde quinta-feira, 18, a Prefeitura tem anunciado medidas de combate a disseminação da Covid-19, visando o aumento do isolamento social. A Guarda Civil Municipal (GCM) chegou a bloquear espaços públicos, como praças e as quadras poliesportivas e a academia ao ar livre instaladas no Complexo Esportivo José Geraldo Franco Ortiz, o Zerão. Carros de som foram utilizados para alertar à população sobre a necessidade do isolamento social.
MOGI GUAÇU
A suspensão das atividades do comércio será por uma semana em Mogi Guaçu, válida até o dia 30 de junho, quando uma nova reunião para avaliação será realizada. O decreto será publicado na terça-feira e determina que estabelecimentos comerciais, exceto os de serviços essenciais, não poderão ter atendimento ao público neste período.
Mesmo fechados, os comércios poderão funcionar e oferecer mercadorias para retirada, no sistema drive thru, desde que possam oferecer atendimento sem que os clientes precisem sair do carro.
Os supermercados, mercados, padarias e comércio essenciais deverão, obrigatoriamente, isolar as áreas de produtos e/ou serviços considerados não essenciais, tais como setores de roupas, calçados e de caráter não alimentício e de setores não relacionados à limpeza em geral. Também fica recomendada a suspensão dos cultos e missas. O descumprimento do decreto acarretará a aplicação de multa.
O fechamento por uma semana é passível de prorrogação, dependendo da avaliação a ser feita diariamente durante esta semana. O objetivo é evitar que as pessoas transitem nas ruas. "O comércio não é culpado pelo afrouxamento do isolamento, mas só será possível garantir índices satisfatórios de isolamento social diminuindo os atrativos externos", justificou, em nota, a Prefeitura de Mogi Guaçu. Além do comércio, áreas públicas terão ação incisiva das forças policiais. Qualquer tipo de aglomeração será coibida a partir de agora.
*Com informações de A Comarca.