Ainda nesta segunda, o governo de Córdoba, outra província argentina, também alertou para a passagem dos gafanhotos na região. “O Ministério da Agricultura de Córdoba e o Senasa monitoram a situação. Em Córdoba, ambas as propriedades possuem protocolos de trabalho para serem ativados em caso de entrada da praga”, disse no Twitter.
Segundo comunicado, a nuvem de gafanhotos entrou no país pelo Paraguai no fim de semana. “Deve-se lembrar que em aproximadamente um quilômetro quadrado, até 40 milhões de insetos podem ser mobilizados, comendo pastagens equivalentes ao que 2.000 vacas podem consumir em um dia”, disse.
As autoridades da província informaram ainda que os produtores devem relatar a presença da praga em áreas rurais e que ações de monitoramento estão sendo realizadas.
Ameaça à produção
Segundo o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar, os insetos podem causar danos às culturas e aos pastos mas não às pessoas. “As nuvens de gafanhotos podem passar por comunas, vilas ou cidades, mas não causam danos diretos aos seres humanos. Podem causar danos às culturas e aos pastos, mas não constituem um risco para as pessoas”, diz um comunicado.
Em outra postagem, o Senasa mostra o prejuízo causado pela nuvem de gafanhotos em lavouras de milho e mandioca. “Notamos a presença de uma nuvem de gafanhoto do Paraguai, em Colonia Santo Domingo, na cidade do General Manuel Belgrano, Formosa. Vamos avaliar a densidade da população da peste e os danos causados ao milho e mandioca”.
Nas redes sociais o engenheiro agrônomo e chefe do Programa Nacional de Gafanhotos do Senasa, Hector Emilio Medina, postou imagens impressionantes do seu trabalho. Em uma postagem, ele comenta que esta é a primeira vez que em muitos anos o Brasil e o Uruguai aparecem no mapa de alerta da praga.
*Com informações de Canal Rural. Clique aqui e veja mais.