O indiciamento aponta supostas irregularidades envolvendo obras no Metrô de São Paulo e no Rodoanel. Segundo a PF, além das delações dos empreiteiros, o indiciamento se baseou em prova pericial recolhida nos sistemas de informática do Grupo Odebrecht, análise de extratos telefônicos, obtenção de conversas por aplicativo Skype e ligações telefônicas de Mesa de Operações, analise de documentos indicando a pratica de cartel. De acordo com os advogados, “o ex-governador sequer foi chamado para prestar esclarecimentos que poderiam ter evitado o seu indevido e imerecido indiciamento”.
Confira abaixo a nota na íntegra:
“Injustificável e precipitado o indiciamento do ex-governador Geraldo Alckmin, que, sobretudo, feriu um dos princípios basilares do Estado democrático de direito: o direito do contraditório e da ampla defesa. A ele foram negados o prévio conhecimento dos fatos que teriam ensejado a instauração do inquérito, além do direito fundamental de se defender, assegurado pela Constituição a todo cidadão brasileiro. O ex-governador sequer foi chamado a prestar esclarecimentos que poderiam ter evitado o seu indevido e imerecido indiciamento. Por meio desta nota, além de expressar a sua indignação e reiterar o seu compromisso com os princípios de seriedade, transparência, probidade e modéstia pessoal com que sempre procurou atuar na vida pública, confirma a sua confiança na verdade, que haverá de prevalecer.”
*Com informações de Jovem Pan.