Os três criticaram a população que se opõe à abertura das escolas, mas que aprova a reabertura de bares e shoppings, e também a falta de uma política nacional para se planejar a retomada.
A volta às aulas na rede pública foi tema do Summit Educação Brasil 2020, evento online e gratuito realizado pelo Estadão, que discutirá a educação no pós-pandemia ao longo desta semana. Em São Paulo, o secretário estadual Rossieli Soares afirmou que está mantido o calendário de volta às aulas com atividades não obrigatórias em 8 de setembro e de aulas presenciais em outubro. Isso será possível para as regiões que estiverem há pelo menos 28 dias na fase 3 (amarela) do plano de flexibilização da quarentena. Soares disse discordar de cidades - como as do ABC - que já anunciaram que não voltarão mais às aulas este ano. Na capital, segundo ele, as atividades opcionais não voltam em setembro, mas o retorno em outubro continua previsto.
"Para a capital, não é o momento (para a retomada), mas a gente espera que a cidade chegue ao verde (nível 4 do plano de reabertura) em setembro, que seria a melhor classificação possível antes da azul (quinta fase), que é já com a vacina. O calendário para outubro ainda não está desmarcado. Sou absolutamente contra prefeitos que estão dizendo que não voltam este ano. Se a gente puder voltar por um dia, que volte. A gente não pode abrir mão da escola", disse Rossieli.
*Com informações de R7.
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