A Polícia Civil procura um homem, identificado pela família como pastor evangélico, que invadiu e furtou R$ 50 mil da Paróquia Santa Terezinha do Menino Jesus, em Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo.
O crime aconteceu na noite desta segunda-feira (7) e foi registrado pelas câmeras de segurança da igreja. O suspeito segue foragido.
Segundo o padre Marcos Miranda, o pastor foi identificado pela comunidade e por familiares, que viram as imagens gravadas do assalto. O nome dele não foi divulgado para preservar os filhos e a família.
"Veio mãe, veio a família toda e o identificou. Me informaram que ele é pastor em uma igreja evangélica e oscila entre a vida de Deus e o vício de drogas", contou o padre.
De acordo com a família, depois do episódio, o pastor não voltou mais para casa. Equipes de investigadores e peritos estiveram na igreja para começar a apuração do caso nesta quarta-feira (9).
"O dinheiro levado estava guardado para pagar funcionários da igreja e o serviço de uma obra no telhado da paróquia", disse o padre ao G1.
O assaltante entrou na igreja após arrombar as janelas do escritório durante o feriado de 7 de setembro, quando não havia expediente na paróquia.
"Ele arrombou oito urnas de doação dos fiéis e um velário. O dinheiro ele achou no escritório e é o que conseguimos contabilizar. As urnas ainda não tinha sido abertas e não sabemos o quanto ele levou, mas a média semanal é de R$ 1,5 mil", disse o padre Marcos.
Por conta do furto, o padre teve de renegociar o pagamento da obra do telhado e ainda não conseguiu pagar o salário dos funcionários da igreja. "Infelizmente não conseguimos pagar os funcionários. O pagamento da obra seria feito à vista nesta terça-feira [8], mas conseguimos dividir os pagamento após o furto", afirmou.
O padre diz que espera que a polícia consiga localizar o pastor. "A única coisa que espero é que a Justiça seja feita e ele pague pelo crime que cometeu. O dinheiro eu já acho difícil que a gente consiga recuperar. A comunidade no entorno da igreja é bastante carente, periférica e precisa de um espaço de acolhimento, como oferecemos na igreja."
*Com informações de G1.
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