Pedro é paciente do Caio desde o ano passado. O garotinho de 8 anos foi diagnosticado com um tumor benigno, mas com características de um tumor maligno. A cirurgia mais recente já é a sua décima primeira, gente. Pedro é um guerreiro!
“A preocupação dele era se precisava raspar o cabelo de novo. Eu falei que precisava e disse que ia raspar com ele se desse tudo certo”, conta.
Promessa paga
E promessa é dívida, não é mesmo, Pedro? Pedro passou a semana inteira perguntando pro Caio que dia ele rasparia o cabelo. “Na sexta-feira, eu peguei a maquininha que a gente usa pra cortar o cabelo dos pacientes no centro cirúrgico, e desci lá pra gente cortar.”
O Nicollas, o outro garotinho que aparece no vídeo, também internado no Hospital do Mandaqui, em São Paulo, entrou na brincadeira e revezou com o Pedro na maquininha.
“Minha motivação foi realmente ver a alegria do Pedro e não deixar ele passar por todo esse processo sozinho“, afirma.
“Ele é uma criança muito especial”
Já careca, Pedro desenhou uma cicatriz na cabeça do neurocirurgião.
“Caramba Pedrão, ‘tu fez’ a cicatriz melhor que neurocirurgião. Mostra aí a tua. Vira. Tamo igual agora, ó!”, diz Caio no vídeo. E Pedro emendou: “Eu acho que nós dois tá ferrado”.
Os dois caíram na risada e proporcionaram pra gente uma parceria entre médico e paciente que aquece o coração.
“Ele é uma criança muito especial, diferente de todas que a gente já operou no hospital. Desde o começo me encantou como ele lida com o problema dele, que é relativamente grave.”
Pequenos gestos fazem diferença
Esse tipo de brincadeira, para Caio, é importante “porque ajuda no tratamento e essa foi a internação do Pedro mais curta de todas. Acho que foi fundamental para o tratamento deles”.
E é mesmo, viu, a gente mesmo já contou a história de um médico de Brasília que trata tão bem os guris, que a criançada não quer ir embora do hospital, não.
Pessoalmente, vendo a alegria do Pedro e do Nicollas, Caio confirmou o que a gente acredita fortemente: pequenos gestos fazem muita diferença.
“Fazem diferença, não só na vida das pessoas que recebem esses gestos, mas também influencia outras pessoas a fazerem gestos semelhantes“, destaca.
*Com informações de R7.
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