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É hoje! Saiba como observar a 'Estrela de Belém' no céu de Brasília



A três dias da noite de Natal, um fenômeno astronômico raro poderá ser visto no céu de todo o país, incluindo do Distrito Federal. O alinhamento de Júpiter e Saturno acontece a cada 20 anos e chama a atenção devido ao brilho dos dois planetas no céu. Mas, nesta segunda (21/12), será ainda mais especial. 

Essa formação é conhecida como “Estrela de Belém” ou “Estrela do Natal” e já está visível desde 16 de dezembro, porém, hoje, os dois planetas estarão em uma distância mínima — cinco vezes mais próximo, em minutos, que o da Lua. A última vez que os planetas estiveram tão próximos foi no século 17.



O fenômeno ficará visível após o pôr do sol. Segundo Maciel Bassani astrônomo do Clube de Astronomia de Brasília (Casb), será possível observar os planetas a olho nu e de qualquer ponto da cidade, porém, é preciso estar preparado. "É necessário estar de olho no céu logo que o sol se pôr.O planetas ficarão visíveis quando o céu ainda não tiver escurecido por completo."

"Para ver, basta olhar na direção em o sol se pôs. Júpiter e Saturno serão os astros mais brilhantes, não tem como confundir. A única coisa que pode atrapalhar são as nuvens", completa Maciel. 



Nesta segunda (21), o pôr do sol, no DF, deve ocorrer às 18h40. Porém, infelizmente, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os brasilienses terão que contar com a sorte para ter um céu limpo neste horário. "A previsão é de bastante nebulosidade e até pancadas de chuvas para o fim da tarde", diz a meteorologista Naiane Araújo. 

Passo a passo 

Apesar da possível instabilidade no céu brasiliense, os astrônomos dão dicas de como observar o fenômeno: 



- Olhar para o oeste (onde o Sol se põe, direção contrária ao mar)

- Para facilitar a localização, você pode esticar o braço em direção ao horizonte e abrir bem a mão: Júpiter será o ponto mais brilhante que você vai ver na direção do seu dedo polegar

- Júpiter será o mais brilhante e Saturno estará ao lado



Raridade
 
Segundo Maciel, o fenômeno é raro devido à diferença de rotação dos planetas em torno do Sol. A Terra, por exemplo, leva 1 ano. Já os planetas Júpiter e Saturno completam a volta em cerca de 12 e 30 anos, respectivamente. "Quem tem instrumentos adequados, poderá observá-los alinhados", diz o astrônomo. 

*Com informações de Coreio Brasiliense.









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