Mesmo sem definir uma data, o Ministério da Saúde garantiu que o plano de imunização contra a Covid-19 será apresentado em breve. Nesta quarta-feira, 9, a Pasta detalhou como deve ser feita a vacinação. Na primeira fase, a prioridade será para os profissionais da saúde, idosos com mais de 75 anos e os indígenas. Pessoas com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência, como asilos e clínicas psiquiátricas, também terão prioridade. Em um segundo momento, será a vez de quem tem de 60 a 74 anos. Na terceira fase deverão ser imunizadas pessoas com comorbidades, que apresentam maior chance para agravamento da doença, como os diabéticos e os cardiopatas. A quarta e última fase deve priorizar professores, agentes das forças de segurança e funcionários do sistema prisional. O Ministério da Saúde deixou de fora da lista a população carcerária. Em audiência na Câmara, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, disse que é desejo do Ministério da Saúde coordenar um Programa Nacional de Imunização. “Nossa equipe está fazendo a revisão e a gente acredita que na próxima semana este plano seja apresentado.”
Após revisão, o plano será encaminhado para o Supremo Tribunal Federal. A Corte deve julgar nos próximos dias ações que questionam a demora e aspectos do plano do governo federal. Nesta quarta-feira, inclusive, a Rede pediu ao STF que os Estados possam adotar cronogramas próprios para a vacinação. Além de participar do consórcio Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem nove vacinas no portfólio, o ministério tem acordos com a AstraZeneca e a Pfizer. A relatora da Comissão Externa da Covid, deputada Carmen Zanotto, defende que o governo adquira o maior número de imunizantes possível. “O custo de uma dose de vacina de uma imunização é muito menor do que taxa de ocupação dos leitos de UTI, do que a dificuldade das pessoas estarem no mercado de trabalho com os estabelecimentos sofrendo com queda na arrecadação e até mesmo fechando. As vidas que vcamso saltar salvando a partir de uma imunização do maior número de brasileiros.”
Voltando atrás do plano de começar a vacinação em março, o Ministério da Saúde informou que poderá haver imunização ainda em dezembro ou no início de janeiro. Para isso, a farmacêutica Pfizer terá de conseguir uma autorização emergencial da Anvisa. Com a proximidade da distribuição de vacinas, a Azul e a Gol se ofereceram para transportar as doses gratuitamente. Nesta quarta-feira, o Brasil voltou a registrar mais de 800 mortes em decorrência da Covid-19, com 836 óbitos nas últimas 24 horas, totalizando 178.995 mortos. Até agora, são mais de 6,7 milhões de casos confirmados da doença.
*Com informações de Jovem Pan.
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