O isolamento social, como medida protetiva sem absolutamente comprovação de eficácia científica, foi um presente para o mau governante que tranca a população, arruína a economia e não tem que prestar contas, mentindo que salvou vidas. O isolamento foi, é e continuará a ser o álibi do mau governante, que sempre vai ansiar por outra doença para justificar sua incompetência e, em muitas vezes, seu mau caráter. A indústria isolacionista lucra enquanto os países isolados se estrepam. O PIB da China aumentou, bilionários chineses ficaram 40% mais ricos. A indústria das vacinas explodirá em vendas. A vacina, necessária e urgente para idosos e pessoas com comorbidades, é uma opção também para jovens, que têm uma taxa de letalidade por Covid-19 inferior à gripe sazonal. Aqui, no Brasil, será obrigatória a toda a população. Quem não for vacinado será o novo leproso, o novo proscrito social. Impedido de trabalhar em empresas, entrar em cinemas, matricular filhos na escola, de acordo com a vontade de qualquer autoridade local. Não houve vacina obrigatória, porém, para um remédio letal: venderam um desespero falso com metodologia com uma solução tragicamente equivocada: o isolacionismo. Em Nova York, quase 90% das pessoas foram infectadas em casa. Na Suécia, 70% foram infectados em asilos. Dentro de casa. Outras pesquisas deste tipo não foram feitas. Porque não lucram e provavelmente iriam desmitificar o apelo ao desespero de políticos, cientistas, intelectuais e jornalistas que lucram com o desespero e soluções equivocadas. Enquanto isso, centenas de milhões entrarão na miséria pelo isolacionismo. A indústria do desespero lucra. Segundo a FAO, agência da ONU para o combate à pobreza, serão centenas de milhões de pessoas ingressando na linha de miséria graças ao isolacionismo. Destes, milhões provavelmente morrerão em número muito maior que o 1,5 milhão por Covid-19 (isso sem atentar para o fato de que 90% dos mortos por Covid tiveram a doença respiratória como causa mortis adjacente a outras doenças mais graves).
Lucra também, aqui no Brasil, a indústria sutil do ódio que isola governantes como Bolsonaro, que, pelo preconceito arraigado em uma elite progressista, vê no personagem popularesco do presidente o alvo perfeito para a sanha odienta de colocar a culpa de toda e qualquer tragédia em alguém. O personagem popularesco disse o óbvio, referendado agora pela FAO: vidas serão perdidas com base no isolacionismo sem método pregado pela OMS e centenas de outros governantes que condenaram miseráveis à morte. Governantes tiranos se colocando como humanistas, simplesmente fechando os olhos para os pobres que morrerão para aquém da cegueira desesperada causada pelo isolacionismo burguês, que pode se isolar com suas séries, vinhos e queijos.
Há uma diferença cabal entre sensibilidade e sentimentalismo tóxico. O sentimentalismo tóxico não enxerga os números óbvios da tragédia do isolacionismo, que supera e superará em muito os mortos pela Covid-19. O sentimentalismo tóxico olha para tragédia presente, uma morte presente, e culpa algo ou alguém, impõe um modelo equivocado e apressado de salvação. Aliado do sentimentalismo tóxico está o político canalha, o jornalista idiota, o intelectual alienado, o governante tirano, que lucram e lucraram em dinheiro e prestígio progressista com este remédio tosco e tragicamente equivocado. O isolacionismo tóxico é a burrice pseudohumanista que se alia à esperteza perversa de quem lucra com a disseminação da burrice. O choro por um próximo morto pela Covid-19, o choro não racional e adestrado por autoridades do engano – paralisa a ação efetiva que pode evitar mais mortes, seja por Covid-19 ou miséria – promoveu esta ação trágica, humana, massacrando vidas. Sobretudo, massacrando vidas futuras pela ausência de crianças em escolas, pela ausência de trabalho, de empregos, pela ausência de doentes graves por inúmeras outras doenças que deixaram de se cuidar pelo isolacionismo.
A sensibilidade, diferente do sentimentalismo tóxico, é aliada à lógica de perceber a realidade de uma maneira holística, para além das lágrimas presentes. A sensibilidade olha para os milhões de mortos e excluídos futuros, invisíveis aos riquinhos fiquemcasistas que comemoram agora a chegada da imprescindível vacina, mas não se vacinam contra a própria cegueira e teimosia criminosa que privilegia a tirania, a perversão e estupidez de quem cria curas mágicas que criam mais tragédias. A vacina chegará. As vacinas chegarão. Sendo comprovadamente eficazes e seguras em igual escala, a escolha deve recair sobre aquela de um país que preza pela liberdade e que não lucra com o vírus que criou por sua irresponsabilidade. Ciência acompanhada de boa ideologia e boa política, sim. Com sensibilidade. As vacinas chegarão. Vacina é fundamental para idosos e pessoas com comorbidades. Sugerida para pessoas jovens que têm muito baixa letalidade com o vírus. Algum risco de sintoma a longo prazo pela vacina existe; risco baixo de fatalidade do Covid-19 em jovens, também. Se puder, faça sua escolha. Viver é arriscar. Caso te obriguem, exerça seu direito de protestar conta a arbitrariedade de um estado opressor. Lembre-se que toda tirania nasce de um suposto bem coletivo imposto de cima para baixo. Porque pelo medo de arriscar, trancaram sua liberdade, sua vida. Trancaram a possibilidade de ascensão de mais pobres fechando escolas. Fecharam o trabalho, a subsistência dos mais pobres. Em nome de covardia isolacionista, isolaram tua capacidade decisória de indivíduo.
*Com informações de Jovem Pan.
Comentários
Postar um comentário
Olá, agradecemos a sua mensagem. Acaso você não receba nenhuma resposta nos próximos 5 minutos, pedimos para que entre em contato conosco através do WhatsApp (19) 99153 0445. Gean Mendes...