“Bücherverbrennung” é a palavra alemã para queima de livros, mas ao contrário da pronúncia difícil, é bem fácil entender porque o regime nazista destruiu um sem-fim de obras literárias por toda Alemanha. Hitler queria “purificar” a raça ariana e tudo que fosse contrário às suas ideias ditatoriais era considerado nocivo e, portanto, digno de ser destruído. E qual é o perigo de um livro? Segundo Antônio G. Iturbe, em sua obra primorosa “A Bibliotecária de Auschwitz”, é o efeito que eles causam: “Livros são muito perigosos, eles fazem pensar.” O mesmo se aplica a qualquer meio que leve as pessoas a raciocinar, pois é muito mais difícil subjugar e iludir uma população que pensa. A estratégia “pão e circo” não funciona em uma nação de pessoas esclarecidas. Com o advento da imprensa, no século VX, por meio da invenção da máquina tipográfica de Gutenberg, houve uma verdadeira revolução no campo das ideias. A difusão da escrita alastrou-se com muito mais rapidez por todo o mundo, fazendo com q
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